Sexta-Feira, 22 de Novembro de 2024
Política
24/09/2018 19:06:00
Compromissos não podem ficar no discurso, diz Amôedo sobre manifesto de Bolsonaro
Comentário foi uma reação à ideia de Bolsonaro de lançar um manifesto assumindo compromisso em defesa da democracia

Terra/PCS

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O candidato do partido Novo à Presidência nas eleições 2018, João Amoêdo, disse nesta segunda-feira, 24, que "compromissos não podem ficar apenas no discurso" e que o eleitor precisa analisar se o que "os candidatos falam é o que eles fazem e o que eles fizeram". O comentário foi uma reação à ideia do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) de lançar um manifesto assumindo compromisso em defesa da democracia, responder críticas de racismo e misoginia e reiterar ao mercado de que trabalhará pelo ajuste fiscal.

"É sempre bom a gente assumir compromisso, mas os compromissos não podem ficar apenas no discurso, numa folha de papel. Isso tem que vir junto com as atitudes que mostrem isso", disse Amoêdo antes de participar de ato de campanha no Saara, região de comércio popular no Centro do Rio.

"Eu sempre tenho falado como candidato, e aprendi isso como eleitor, que mais importante do que os candidatos falam é o que eles fazem e o que eles fizeram. Acho que é isso que o eleitor tem que olhar", sustentou. "Compromissos sempre são válidos, mas precisam ser cumpridos. Precisam aparecer na prática sinalizações de que de fato é nessa linha que ele vai andar."

Com 2% das intenções de voto de acordo com a última pesquisa do Ibope, João Amoêdo considera que "está indo muito bem" na corrida eleitoral. "Eu acho que está indo muito bem, dado a concorrência que existe e o pouco tempo de existência do partido. Se a gente levar em consideração que o partido existe há praticamente três anos, eu nunca fui figura pública, nós não conseguimos participar de nenhum dos debates na televisão, somos o único partido do Brasil que não está usando dinheiro público na campanha e não fizemos coligação", pontuou.

Ele comparou também seu desempenho a outros nomes que tentam chegar ao Planalto. "Vários outros concorrentes são pessoas que estão na política há muitos anos, e estamos à frente de candidatos de partidos tradicionais, empatados com outros que já foram candidatos mais de uma vez à presidência da República. (Isso) mostra que a população quer renovação", afirmou Amoêdo.

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