Domingo, 8 de Junho de 2025
Política
01/10/2015 13:55:00
CPI da Petrobras aprova convocação do presidente Aldemir Bendine

G1/LD

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A CPI da Petrobras aprovou nesta quinta-feira (1º) requerimento para convocar o presidente da Petrobrás, Aldemir Bendine, para prestar esclarecimentos sobre a estatal à comissão. Como se trata de uma convocação, ele é obrigado a ir, mas ainda não há data marcada.

Assinaram o requerimento tanto parlamentares governistas quanto de oposição: Luiz Sérgio (PT-RJ), Celso Pansera (PMDB-RJ), Antonio Imbassahy (PSDB-BA), João Carlos Bacelar (PR-BA) e Fernando Monteiro (PP-PE).

Os parlamentares defenderam a ida de Bendine à comissão para falar sobre o funcionamento da Petrobras e de que forma ele tem trabalhado desde que assumiu para recompor a estatal.

O requerimento de convocação foi aprovado quase por unanimidade, com apenas um voto contrário, do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Ele criticou a convocação de Bendini. “Me desculpe, mas isso tem cheiro de acordo”, criticou. Na visão dele, ninguém na comissão vai perguntar ao presidente da estatal sobre "roubalheira" na Petrobras.

A convocação de Bendine foi aprovada no início da sessão desta quinta, antes dos depoimentos dos delegados da Polícia Federal, Maurício Moscard Grillo, José Washington Luiz Santos, Rosalvo Ferreira Franco (superintendente da Polícia Federal em Curitiba), e do ex-presidente da Transportadora Gasene, Antônio Carlos Pinto de Azevedo.

Audiência com delegados

Maurício Moscarg Grillo e o superintendente da polícia federal, delegado Rosalvo Ferreira Franco, convocados na semana passada, optaram por ficar calados durante a sessão desta quinta. Os dois tinham habeas corpus, concedidos pelo ministro do Superior Tribunal Federal, Teori Zavascki.

A comissão convocou os delegados para prestar esclarecimentos sobre a escuta ilegal encontrada na cela do doleiro Alberto Yousseff, em Curitiba, em 2014.

“Estou na Polícia Federal há 30 anos e sempre cumpri os ditames da lei. Eu sou o gestor da maior operação de combate à corrupção do País, que ainda está em andamento, e por isso vou permanecer em silêncio”, declarou Franco.

Em seguida, o delegado José Washington Luiz Santos, que também tinha habeas corpus para não responder as perguntas, foi dispensado.

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