O Globo/LD
ImprimirO prefeito Marcelo Crivella depende de uma forte artticulação política nos bastidores da Câmara de Vereadores do Rio para recompor sua base e evitar que algum dos três pedidos de abertura de processo de impeachment chegue ao plenário da Casa. Mesmo desgastado no estado por conta dos escândalos envolvendo o ex-governador Sérgio Cabral e as denúncias da Operação Lava-Jato, o MDB terá papel fundamental nesta costura política. O cargo de secretário da Casa Civil, que deve ficar vago com a provável saída de Paulo Messina (PRB), deve entrar na mesa de negociações.
Crivella ainda enfrenta mais um problema. Segundo vereadores, ele perdeu credibilidade para fazer acordos depois de situações como a enfrentada por Messina, que anunciou seu desembarque da gestão municipal após entrar em rota de colisão com o secretário de Educação, Cesar Benjamin. Além de não conseguir apaziguar os ânimos entre seus assessores, o prefeito não teria sido enérgico com Benjamin, cujo temperamento é considerado explosivo.