Veja/PCS
ImprimirO governo deve recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar uma possível manobra articulada pela oposição que tenta, a partir de uma alteração no regimento interno da Câmara, viabilizar as candidaturas avulsas na comissão especial que analisará o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), adiantou que provavelmente entrará com embargos de declaração no Supremo a fim de ter clareza sobre o alcance da decisão da corte da semana passada que definiu o rito do processo envolvendo a petista.
Os dois possíveis movimentos são mais um lance no embate que pode levar, de novo, as regras do processo do impeachment para o STF. O governo saiu vitorioso ao ter a maioria das suas teses aceita pelo Supremo na semana passada.
A oposição, por outro lado, aposta em regras mais favoráveis para a votação do impedimento da presidente ou, numa estratégia alternativa, adiar a apreciação do caso ao máximo a fim de garantir maior apoio popular para afastar Dilma.