Da Redação/PC de Souza
ImprimirO líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT/MS), foi recebido em audiência na quinta-feira (30 de abril) pelos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Casa Civil da Presidência da República, Aloísio Mercadante.
"Fechamos, com o ministro Levy uma agenda para a votação das Medidas Provisórias 664 e a 665, que integram o pacote de redução de gastos enviado pelo governo ao Congresso.
Discutimos também uma pauta associada ao crescimento, a novos investimentos, à segurança jurídica e a mudanças no sistema financeiro , para trazer simplicidade e, acima de tudo, incentivar cada vez mais o setor a se consolidar como um dos mais confiáveis do país.
Tratamos ainda dos projetos que serão lançados pela presidente Dilma ao longo do mês de maio, para garantir investimentos em logística, ferrovias, rodovias, portos e aeroportos, além da reforma do ICMS, que representa 70% da reforma tributária brasileira e incentivará o desenvolvimento, proporcionando uma vida melhor para aos brasileiros", revelou .
Ao ministro da Justiça, Delcídio manifestou sua preocupação com a segurança na região de fronteira e a demora na solução dos conflitos pela posse da terra que envolve índios e produtores rurais.
“Mato Grosso do Sul tem uma extensa faixa de fronteira com a Bolívia e o Paraguai. Eu sou de Corumbá ( fronteira com a Bolívia) e conheço bem a situação. Existem projetos para federalizar a segurança pública nessas regiões e isso precisa ser muito discutido, até porque seremos diretamente impactados por isso. Ao mesmo tempo, falamos sobre a demarcação de terras indígenas, as dificuldades que o ministério tem enfrentado em vários estados brasileiros, e em Mato Grosso do Sul não é diferente. Assumi com o ministro Cardozo o compromisso de retomar essa discussão relativa à demarcação em nosso estado, para que a gente avance e introduza uma modelagem que , eu não tenho dúvida nenhuma, será referência para outros casos de demarcação de terras indígenas no país".
Com o ministro Aloísio Mercadante, além da pauta de votações no Congresso, o senador conversou sobre os cargos federais.
"Montamos uma série de estratégias relativas às votações que teremos nas próximas semanas. Discutimos também a questão dos cargos federais, não só em Mato Grosso do Sul, mas em todo o país. O governo precisa definir rapidamente os cargos do segundo e terceiro escalões. Falamos ainda da sabatina de Luiz Edson Fachin, indicado ao cargo de ministro do STF. Portanto , tivemos uma agenda extremamente positiva e proativa nesta quinta-feira, tratando de temas importantes para o crescimento de Mato Grosso do Sul e do Brasil", avalia o senador.