Assessoria/AB
ImprimirO presidente da Assembleia Legislativa, deputado Junior Mochi (PMDB) entende que a visita do ministro da Defesa Raul Jungmann e o resultado da audiência pública sobre segurança na fronteira, realizada na semana passada na sede do Legislativo, inicia uma nova etapa na integração de esforços com o governo federal nesse setor. “A Segurança Pública e a Segurança Nacional se confundem quando se trata de fronteira. Os prejuízos para o Brasil e para Mato Grosso do Sul exigem uma atuação ainda mais intensa e melhor coordenada de todos e de uma presença mais efetiva do governo federal”, avalia o presidente da Assembleia.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, fez questão de vir a Mato Grosso do Sul participar desse encontro depois de ter sido convidado para a audiência publica realizada na semana anterior. Destacou a importância e oportunidade do Legislativo em realizar o debate e, por não poder comparecer na data, marcou uma visita ao Estado para prestar contas e anunciar, entre outras medidas a criação de um núcleo de inteligência no Estado, voltado para o combate ao crimes de fronteira.
Na avaliação do presidente do Legislativo estadual, “a Assembleia cumpre o seu papel de promover o debate, defender os interesses da comunidade e buscar solução para os problemas que mais afligem a população”. No caso especifico da segurança na região de fronteira, Mochi acredita que a contribuição mais importante foi a de mobilizar o Governo federa, cuja participação, sobretudo nos investimentos precisa ser mais efetiva. “Estamos mostrando que a sociedade está atenta e mobilizada. Com isso sensibilizamos as autoridades e o Governo para que medidas efetivas sejam tomadas, revertendo o quadro de abandono que vinha sendo denunciado”, afirmou.
Nova audiência
Na sexta feira (09) Mochi presidiu mais uma audiência pública, desta vez voltada para o debate das políticas públicas de atendimento e apoio aos jovens e adolescentes. Com a participação de especialistas, entidades assistenciais, assistentes sociais e agentes de Governo dos mais diferentes níveis, a Assembleia debateu relatórios que mostram a situação atual do atendimento a jovens e adolescentes nos setores de educação, saúde, segurança entre outros, e procurou apontar alternativas para os próximos 10 anos. “Estamos, na prática, debatendo o futuro da sociedade, quando procuramos apontar caminhos para o apoio, incentivo e formação de nossa juventude e da nossa infância”, disse ele.