Política
07/05/2014 08:23:30
Dilma nega existência de "tarifaço" em energia e gasolina para 2015
Dilma contestou estudos que existem na Petrobrás que mostrariam que o preço do combustível está defasado.
R7/AB
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Em\n jantar com dez jornalistas, no Palácio da Alvorada, na noite desta \n terça-feira (6), a presidente Dilma Rousseff avisou que "não tem \n tarifaço nenhum" em 2015, rechaçando as notícias de que o governo está \n represando agora os preços da gasolina e da energia para liberá-los no \n ano que vem, depois das eleições.\n Não existe lei divina que determine que a gasolina brasileira deve \n flutuar de acordo com o mercado internacional. O preço do petróleo no \n Brasil não está ligado ao preço internacional e não tem de estar.\n Dilma contestou estudos que existem na Petrobrás que mostrariam que o preço do combustível está defasado.\n Gostaria que me mostrasse a conta. Me diz o que está defasado. Está defasado em relação a quê?\n A presidente defendeu a estatal e ao negar que haja interferência política na empresa.\n Não sou eu que defino o que a Petrobras fará com dinheiro.\n Para Dilma, a queda do valor da empresa se deve à crise.\n Toda empresa cai diante da crise.\n Dilma lembrou que, em 2003, a empresa valia US$ 15 bilhões e, no ano \n passado, estava em US$ 98 bilhões. A presidente rechaçou ainda \n informações de que a Petrobrás não tenha dinheiro para fazer seus \n investimentos.\n Achar que a Petrobrás não tem dinheiro para explorar é muita \n ingenuidade. A empresa vai cumprir as metas de produção de petróleo sim e\n a Graça (Foster) vai lutar por isso.\n A presidente destacou o potencial que tem o pré-sal e que a prova disso \n foi o sucesso do leilão de libra que chegou a ser muito criticado.\n Vocês por acaso acreditam que algum banco internacional não queira investir na Petrobras?\n Dilma reiterou sua confiança na presidente da Petrobrás, Graça Fostes, \n ao avisa que ela é suficientemente competente para levar a empresa \n adiante. Para rebater as previsões pessimistas em relação à Petrobrás, a\n presidente Dilma Rousseff anunciou que "quanto mais se aproximar de \n 2018, mais seremos grandes exportadores de petróleo".\n Energia\n A presidente defendeu a redução de preços anunciada nas tarifas de \n energia elétrica no ano passado e disse que a reivindicação dos \n investidores que do setor "não é legal nem justa". Para ela, "não houve \n precipitação" naquela decisão porque os fornecedores já haviam recebido \n pela amortização das usinas.\n Portanto, ninguém pode pagar por investimento já pago. Para o \n investidor é bom cobrar. Acho até compreensível a reivindicação. Mas não\n é justo nem legal e fazer isso seria cometer um crime e quem do governo\n aceitar isso não está agindo em defesa do País.\n Segundo a presidente, este término de cobrança estava estabelecido em \n contrato e os contratos têm de ser cumpridos. Ela atribuiu o aumento das\n tarifas à seca que levou à necessidade de uso de energia térmica, que é\n mais cara. Dilma classificou ainda como "conto do vigário" alguém \n vender a ideia que o país pode funcionar somente com usina solar e \n eólica.\n Elas são importantes. Mas são energias complementares.
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