Sábado, 23 de Novembro de 2024
Política
20/08/2013 12:29:10
Donos de prédio da Câmara recorrem de decisão e pedem despejo de vereadores
Uma medida cautelar foi negada pelo vice-presidente do TJMS e o despejo, segundo o advogado, tem que ter prosseguimento.

Midiamax/PCS

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Foto: Divulgação
\n \n Alegando atraso nos pagamentos e prejuízo sem alugar o prédio\n ocupado pelos vereadores, o advogado André Borges, que defende os donos do\n prédio da Câmara Municipal, Haddad Engenheiros Associados, recorre da decisão\n do juiz da 1ª Vara de Fazenda Pública e Registros Públicos, Nélio Stábile nesta\n terça-feira (20).\n \n Os proprietários querem que a ordem de despejo seja enviada aos\n vereadores, mesmo que a procuradoria-geral do município tenha entrado com um\n recurso de agravo de instrumento, tentando levar a causa para o STJ (Superior\n Tribunal de Justiça).\n \n “Nós respeitamos a decisão do juiz, mas pedimos para que o\n Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul entenda a urgência do despejo,\n entendendo que o recurso que o município deu entrada não tem efeito suspensivo.\n Em uma semana deve sair a decisão e, a contar dela, os vereadores têm até seis\n meses para deixar o prédio”.\n \n Uma medida cautelar foi negada pelo vice-presidente do TJMS e o\n despejo, segundo o advogado, tem que ter prosseguimento. \n \n Nesta terça-feira (20), o vereador Alex reascendeu a polêmica a\n Câmara. Ele é um dos membros do legislativo municipal que apóiam a permanência\n dos vereadores no atual prédio da Câmara até a construção do Parque Municipal.\n O vereador apresentou um despacho do juiz Nélio Stábile indeferindo\n provisoriamente a sentença que decreta o despejo do prédio.\n \n Alex defende a permanência do grupo no local até a construção do\n Parque, prevista para ter início em 2014. “Devemos fazer uma reunião entre o\n prefeito e o presidente da Câmara, Mário César, para que eles entrem em um\n consenso. A gente paga o aluguel até lá, já que este é um prédio com\n características específicas e difícil de alugar”, pediu.\n \n Ele\n defende também a abertura de um concurso para a escolha do arquiteto que fará o\n desenho do novo prédio. Atualemente, a dívida dos aluguéis atrasados está\n avaliada em cerca de R$ 11 milhões, de acordo com o advogado do proprietário do\n prédio, André Borges.\n \n \n \n \n
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