Sexta-Feira, 22 de Novembro de 2024
Política
14/08/2020 11:30:00
Em meio a pandemia, pré-candidatos a prefeito apostam nas redes sociais

Sheila Forato

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Quem não é visto, não é lembrado. O ditado popular é seguido à risca por pré-candidatos que tentam se viabilizar para disputar a cadeira ocupada por Aluizio São José (PSB), na Prefeitura de Coxim. A maioria dos pré-candidatos já notou que, por conta da pandemia de Coronavírus (Covid-19), as redes sociais podem ser aliadas nas eleições de 2020, desde que sejam usadas com bom senso.

Quem não estava por lá, foi logo tratando de entrar. É o caso de Pedro Ronny Argerin (PDT), que recentemente criou uma página no Facebook. Outros, que já trafegavam pelas redes, tentam produzir conteúdos periodicamente, uns de forma mais tímida, outros nem tanto.

Tem quem aposta em vídeos, como o vereador Careca, que colocou o nome a disposição do Podemos, e Joaquim França da Rede. Cada um com seu estilo, o primeiro num tom mais crítico à atual administração, o segundo propositivo.

Tem quem prefere participações em lives, como Vladimir Ferreira, que já teve o nome definido para a disputa pelo Partido dos Trabalhadores. Apesar de não ter produzido uma própria, tem marcado presença em várias, debatendo temas com companheiros de sigla.

Osiel de Souza (Solidariedade) tem investido em postagens sobre os desafios do próximo gestor público. Carlão da Triângulo (PSD) resolveu ouvir o povo, pedindo sugestões para o plano de governo através do Facebook e WhatsApp.

De uma forma ou de outra eles tem procurado marcar território nas redes sociais. Edilson Magro (DEM) usa muito seus status para reafirmar sua pré-candidatura. Já Edvaldo Bezerra (MDB) posta as visitas que tem feito as casas e comércios, informando que tem tomado cuidados sanitários.

Além dos citados, quase todos os outros que se dispuseram à disputa eleitoral ou tiveram os nomes cogitados estão fazendo uso do Facebook, principalmente. A exceção é Moacir Kohl (PTB), que não frequenta o ambiente, ao menos por enquanto. Coxim tem 12 pré-candidatos. Acrescente aos citados Carlos Zanin (PRB), Flávio Dias (PSDB) e Serginho do Bombeiro (PP).

O fato é que, durante todo o mês de agosto, a estratégia dos pretensos candidatos é aparecer, pois, com a proximidade do prazo para convenções partidárias - 31 de agosto a 16 de setembro - eles precisam estar na ponta da língua do povo.

A explicação para tanto empenho por parte dos pré-candidatos é simples. Geralmente na semana que antecede o início das convenções os grupos políticos investem em pesquisas internas para saber quem é quem na corrida pela Prefeitura.

Com essas informações em mãos, os líderes partidários sentam para compor, afinal, ninguém é candidato de si só. É por isso que o pré-candidato a prefeito de hoje pode ser o candidato a vice de amanhã, o vereador de depois de amanhã ou até mesmo o secretário do ano que vem.

Contudo, independente das composições, as redes sociais devem continuar sendo a aposta dos candidatos durante a campanha eleitoral por conta das restrições. Para tanto, eles precisam estar atentos ao que determina a legislação. Exageros? Só se for de bom senso.

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