Em depoimento ao juiz Marcelo Brettas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, o ex-secretário de governo do Rio, Wilson Carlos, e Carlos Eduardo Miranda, apontado como operador do ex-governador Sérgio Cabral, optaram por não responder a nenhuma pergunta sobre as acusações que pesam contra eles.

A audiência desta sexta-feira faz parte do processo originado pela Operação Eficiência, braço da Lava-Jato no Rio que investigou pagamento de propina pelo empresário Eike Batista ao esquema de Cabral. Ao todo, são nove réus neste processo.

O silêncio de Carlos Miranda já era esperando, pois era a postura que ele vem adotando em todos os processos. Já Wilson Carlos havia concordado em responder perguntas em outros processos, como no que investigou desvios nas obras do Comperj.

Além de Wilson Carlos e Carlos Miranda, já prestaram depoimento os réus Marcelo e Renato Chebar, delatores do esquema de lavagem de dinheiro de Cabral. No próximo dia 14, serão ouvidos outros quatro: Sérgio Cabral, sua mulher, Adriana Ancelmo, Eike Batista e seu ex-braço-direito, Flávio Godinho. O nono réu é Luiz Arthur Correia.