\n \n Funcionários da Vyga, empresa prestadora de serviços de\n conservação e asseio, protestam nesta terça-feira (20), para reivindicar\n salário atrasado e outros benefícios, em frente à empresa, na rua Helio Castro\n Maia, em Campo Grande.\n \n \n A Vyga responde por 1.100 funcionários em todo o Mato Grosso do\n Sul e, conforme a categoria, eles passam por frequentes problemas para receber\n o salário, e a empresa não está depositando FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de\n Serviço) e INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). \n \n “Infelizmente o trabalho da Vyga é totalmente irregular. Eles não\n recolhem fundo de garantia e nem INSS. Faz 12 dias que os funcionários estão\n aguardando para receber o próprio salário.
Cerca de 70% dos funcionários da\n nossa categoria são mulheres chefes de família, que dependem deste dinheiro\n para sobreviver”, destacou Wilson Gomes da Costa, presidente do STEAC/MS\n (Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Asseio e Conservação de MS). \n \n Muitos dos funcionários prestam serviço de 12h por 36h, e\n aproveitaram o dia de folga para reivindicar. “Estou reivindicando meu salário,\n que está atrasado. Tenho contas a pagar. Nem meu fundo de garantia eles\n recolheram”, contou uma das funcionárias da empresa há um ano. Ana Luiza de\n Souza, de 44 anos, trabalha no Hospital Regional, e após cumprir sua jornada\n foi protestar. \n \n Por volta das 10h de hoje, todos os funcionários da empresa que\n trabalham no Hospital Regional, onde concentra 179 trabalhadores, aderiram ao\n movimento e resolveram paralisar suas atividades.nbsp;O presidente do\n sindicato se deslocou para o local, a fim de solucionar a questão. \n \n Wilsonnbsp;destacou que há dois meses vem negociando com a\n empresa, mas que eles estão adiando uma solução. A previsão é continuar o\n manifesto durante o dia, e se necessário, realizar uma greve geral. “Vamos\n definir ainda hoje, em assembleia o que será feito daqui em diante”, destacou\n Wilson Gomes. \n \n A Vyga presta serviços terceirizados de limpeza para o Estado,\n como no Hospital Regional, delegacias e parques, na Capital e no interior. Conforme\n a diretora, Marcia Regina Pereira do Carmo, a diretoria não iria se pronunciar\n enquanto não resolvesse as questões burocráticas e o problema do atraso\n salarial. \n \n De acordo com o Portal Transparência, a empresa já recebeu em\n outubro da Sejusp (Secretaria de Estado e Justiça e Segurança Pública) valores\n pagos de R$182.370, no mesmo mês receberam do Detran (Departamento Estadual de\n Tânsito) R$ 234.126, e da Secretaria de Fazenda R$ 198.160.\n \n \n \n \n