CGN/LD
ImprimirO governador Eduardo Riedel (PSDB) recebe na manhã desta terça-feira (6), uma comitiva paraguaia para discutir uma nova fonte de gás natural para Mato Grosso do Sul. O novo gasoduto irá conectar a Argentina ao Brasil, passando pelo Chaco do Paraguai. A reunião acontece às 9h.
A Bolívia, importante fornecedor de gás para Brasil, tem registrado declínio da produção. A redução do volume de gás natural produzido na Bolívia produz impactos econômicos desde agosto em Mato Grosso do Sul, que é um dos principais canais de distribuição.
No ano passado, o Governo do Estado deixou de arrecadar R$ 100 milhões em ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços), devido à queda da internalização de gás.
Para que a alternativa paraguaia seja viável é necessário um adicional de 400 km de gasoduto que ligaria Carmelo Peralta, na fronteira Paraguai-Brasil, a Mato Grosso do Sul. A opção do Paraguai ainda ajudaria o Brasil a fornecer energia para a fábrica de fertilizantes em Três Lagoas.
Com a obra 81% pronta, mas parada desde 2014, a UFN 3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III) tem previsão de retomada do projeto em dezembro. A previsão é que a fábrica consuma cerca de 2,5 milhões de m³ (metros cúbicos) de gás natural por dia.