Sábado, 23 de Novembro de 2024
Política
11/02/2016 08:54:00
Integrante do PPS regional, Luiza Ribeiro defende expulsão de vereador de Coxim

Sheila Forato

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Foto: Reprodução/Facebook

A vereadora de Campo Grande, Luiza Ribeiro, que também é tesoureira do PPS em Mato Grosso do Sul, usou a palavra inadmissível nas redes sociais ao tomar conhecimento da prisão do vereador de Coxim, Algemiro de Souza, acusado de ter agredido e ameaçado de morte sua esposa.

Por meio das redes sociais, Luiza escreveu: “Às providências do Diretório Estadual do PPS para, na minha opinião, expulsão. Aqui não cabe tolerância ao desrespeito e à violência, especialmente contra à mulher. Também requer imediata manifestação da Coordenação Estadual das Mulheres do PPS”.

Por telefone, o presidente regional do PPS, Milton Gomes Silveira, informou que o partido vai abrir um processo ético para avaliar a situação, que pode resultar na expulsão de Algemiro. Para tanto, o PPS deve se reunir ainda este mês. Segundo o presidente, o partido é um defensor dos direitos, principalmente das mulheres.

O vereador de Coxim foi preso nesta quarta-feira (10) depois que foi denunciado à Polícia Militar por agredir e ameaçar matar sua esposa, uma dona de casa de 41 anos. Conforme a delegada, o parlamentar só foi liberado depois de pagar fiança no valor de quatro salários mínimos. Mesmo com o valor pago, Algemiro vai responder por ameaça, vias de fato e violência doméstica.

Entenda o caso

O Edição MS apurou que mensagens no celular da dona de casa teriam desencadeado a crise, que começou no dia anterior e se arrastou durante a noite, acabando em agressões, ameaças e prisão do autor.

A vítima teria relatado à polícia que Algemiro perdeu a cabeça, passou a agredi-la fisicamente apertando seu pescoço, dizendo que iria matá-la com uma barra de ferro e tomar seus filhos. Nesta quarta, acompanhado da esposa, o vereador teria procurado uma loja no centro para tentar ler as mensagens, mas ela conseguiu pegar o celular e jogou fora.

O casal voltou para casa e as discussões e ameaças recomeçaram, até que uma testemunha acionou a Polícia Militar. Ao tomarem conhecimento dos fatos, os militares apreenderam a barra de ferro, de aproximadamente 1,50 metros e encaminharam o vereador e a esposa para a delegacia de Polícia Civil.

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