Política
04/02/2014 09:00:00
Joaquim Barbosa manda prender deputado João Paulo Cunha
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, assinou nesta terça-feira (4) o mandado de prisão do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP).
G1/AB
Imprimir
\n \n \n \t O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim \n Barbosa, assinou nesta terça-feira (4) o mandado de prisão do deputado \n federal João Paulo Cunha (PT-SP).
\n \t Um dos poucos condenados do processo do mensalão que permanece em \n liberdade, o parlamentar petista passou a manhã em seu apartamento, em \n Brasília.\n \n \t Ao G1, o advogado Alberto Zacharias Toron, responsável pela defesa do \n deputado de São Paulo, afirmou que, "com certeza absoluta", o cliente \n dele vai se entregar à Polícia Federal ainda nesta terça. Toron não \n informou, porém, em qual horário e local Cunha irá se apresentar à \n polícia. O criminalista também não quis dar detalhes sobre onde está o \n deputado petista. "Isso é segredo de Estado", ironizou.\n \n \t O mandado de prisão foi assinado no início da tarde desta terça, \n segundo a assessoria de imprensa do STF. Ainda não há informações sobre \n se a PF já recebeu a ordem de prisão.\n \n \t Condenado a 9 anos e 4 meses por peculato, lavagem de dinheiro e \n corrupção passiva em regime fechado, João Paulo Cunha deverá cumprir \n inicialmente a pena de 6 anos e 4 meses no semiaberto, que dá direito a \n autorização para trabalho externo durante o dia, porque tem recurso \n pendente em relação à pena de lavagem, cuja punição é de três anos.\n \n \t Férias
\n \t Antes de Joaquim Barbosa sair de férias no começo de janeiro, ele \n decretou o fim do processo do mensalão para Cunha, mas não expediu o \n mandado de prisão. Barbosa reassumiu a presidência do tribunal nesta \n segunda e, no dia seguinte, expediu o mandado.\n \n \t Os ministros Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski, que assumiram a \n presidência do tribunal provisoriamente por conta da ausência de Joaquim\n Barbosa, optaram por não determinar a prisão do parlamentar sob a \n alegação de que a iniciativa caberia apenas ao relator do processo, que,\n neste caso, é o próprio Joaquim Barbosa.\n \n \t Durante a viagem, o presidente do STF chegou a criticar os colegas de \n tribunal por não terem assinado a ordem de prisão de Cunha, mas Cármen \n Lúcia e Lewandowski decidiram não se envolver na polêmica.\n \n \t Prisão domiciliar
\n \t Além da definição sobre a situação de João Paulo Cunha, o retorno de \n Joaquim Barbosa ao Supremo deve dar fim ao impasse relacionado a outro \n réu, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), delator do esquema do \n mensalão.\n \n \t Jefferson pediu o direito à prisão domiciliar, e o procurador-geral da \n República, Rodrigo Janot, opinou para que ele cumpra a pena na cadeia. \n Barbosa, agora, terá de dar uma decisão final.\n \n \t Dos 25 condenados pelo STF no julgamento do processo do mensalão, 19 \n estão em presídios, um em prisão domiciliar (José Genoino), outro \n foragido (Henrique Pizzolato) e dois aguardam julgamento de recursos \n (João Cláudio Genu e Breno Fischberg). Dos que já poderiam estar presos,\n somente Cunha e Jefferson permanecem em liberdade.\n \n
\n \t Um dos poucos condenados do processo do mensalão que permanece em \n liberdade, o parlamentar petista passou a manhã em seu apartamento, em \n Brasília.\n \n \t Ao G1, o advogado Alberto Zacharias Toron, responsável pela defesa do \n deputado de São Paulo, afirmou que, "com certeza absoluta", o cliente \n dele vai se entregar à Polícia Federal ainda nesta terça. Toron não \n informou, porém, em qual horário e local Cunha irá se apresentar à \n polícia. O criminalista também não quis dar detalhes sobre onde está o \n deputado petista. "Isso é segredo de Estado", ironizou.\n \n \t O mandado de prisão foi assinado no início da tarde desta terça, \n segundo a assessoria de imprensa do STF. Ainda não há informações sobre \n se a PF já recebeu a ordem de prisão.\n \n \t Condenado a 9 anos e 4 meses por peculato, lavagem de dinheiro e \n corrupção passiva em regime fechado, João Paulo Cunha deverá cumprir \n inicialmente a pena de 6 anos e 4 meses no semiaberto, que dá direito a \n autorização para trabalho externo durante o dia, porque tem recurso \n pendente em relação à pena de lavagem, cuja punição é de três anos.\n \n \t Férias
\n \t Antes de Joaquim Barbosa sair de férias no começo de janeiro, ele \n decretou o fim do processo do mensalão para Cunha, mas não expediu o \n mandado de prisão. Barbosa reassumiu a presidência do tribunal nesta \n segunda e, no dia seguinte, expediu o mandado.\n \n \t Os ministros Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski, que assumiram a \n presidência do tribunal provisoriamente por conta da ausência de Joaquim\n Barbosa, optaram por não determinar a prisão do parlamentar sob a \n alegação de que a iniciativa caberia apenas ao relator do processo, que,\n neste caso, é o próprio Joaquim Barbosa.\n \n \t Durante a viagem, o presidente do STF chegou a criticar os colegas de \n tribunal por não terem assinado a ordem de prisão de Cunha, mas Cármen \n Lúcia e Lewandowski decidiram não se envolver na polêmica.\n \n \t Prisão domiciliar
\n \t Além da definição sobre a situação de João Paulo Cunha, o retorno de \n Joaquim Barbosa ao Supremo deve dar fim ao impasse relacionado a outro \n réu, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), delator do esquema do \n mensalão.\n \n \t Jefferson pediu o direito à prisão domiciliar, e o procurador-geral da \n República, Rodrigo Janot, opinou para que ele cumpra a pena na cadeia. \n Barbosa, agora, terá de dar uma decisão final.\n \n \t Dos 25 condenados pelo STF no julgamento do processo do mensalão, 19 \n estão em presídios, um em prisão domiciliar (José Genoino), outro \n foragido (Henrique Pizzolato) e dois aguardam julgamento de recursos \n (João Cláudio Genu e Breno Fischberg). Dos que já poderiam estar presos,\n somente Cunha e Jefferson permanecem em liberdade.\n \n
COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias