Nascido nas redes sociais, o movimento contra o governo da presidente da República, Dilma Rouseff (PT), chega às ruas neste domingo (15), em diversas cidades do Brasil. Em Campo Grande, o movimento ‘Marcha do Impeachment’ está previsto para começar às 15h30, com concentração em quatro pontos da cidade.

Na Capital, organizaram o movimento os grupos Chega de Imposto e Pátria Livre. A estimativa é de reunir 30 mil manifestantes, segundo Vinicius Siqueira, um dos organizadores do protesto em Campo Grande.

Ainda de acordo com o organizador, haverá concentração de manifestantes no Buffet Yotedy; na Rua 13 de maio, entre as avenidas Afonso Pena e Mato Grosso; no relógio da Avenida Afonso Pena e na Praça do Rádio, onde os manifestantes devem se reunir e seguir em marcha. A intenção é seguir até os Altos da Avenida Afonso Pena.

A principal bandeira dos manifestantes é o impeachment da presidente da República, Dilma Rouseff (PT). “O governo diz que seria um golpe, mas a Constituição prevê impeachment e há um artigo que trata sobre improbidade administrativa”.

Junho de 2013

Em junho de 2013, motivados pelo preço da passagem de ônibus, manifestantes promoveram uma série de protestos em todo o País. O movimento, inicialmente em São Paulo (SP), foi o maior das últimas duas décadas e ganhou repercussão internacional. Na ocasião, os governos recuaram e anunciaram a redução do preço das tarifas.

Os protestos, na época, foram representados por, em sua maioria, jovens apartidários que reivindicavam melhorias na saúde, educação, entres outros pontos. Em Campo Grande, o movimento ‘Vem para Rua Brasil’, reuniu quase 60 mil pessoas.

Deputados apoiam protesto

Os deputados estaduais apoiam a manifestação de domingo, considerada legítima e democrática, mas não devem acompanhar o protesto. O deputado estadual Márcio Fernandes (PT do B) é um dos que não poderão participar do movimento, mas apoia a manifestação, desde que pacífica.

O deputado estadual e líder do governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), Professor Rinaldo (PSDB), não vai participar, mas apoia o protesto e lembra que a população está descontente com muitas das promessas de campanha de Dilma, que não foram cumpridas.