O procurador jurídico da Câmara de Campo Grande, Fernando Pinéis, informou\n nesta quarta-feira (8) que mesmo que o relator do processo sobre o julgamento\n do prefeito Alcides Bernal (PP),\n no Legislativo municipal, decida pela sua retomada, a nova sessão só deve mesmo\n ser convocada para fevereiro, já que neste momento de recesso parlamentar boa parte\n dos vereadores está viajando.\n \n Mesmo o presidente da Câmara, vereador Mario Cesar (PMDB), já está viajando\n de férias. Ele embarcou ontem para o Rio de Janeiro, onde visitará familiares,\n só devendo retornar a Campo Grande na semana que vem. Já o presidente da\n Comissão Processsante, Edil Albuquerque (PMDB), tinha viajada na semana passada\n e não há previsão de seu retorno à Capital.\n \n No Tribunal de Justiça, o relator do processo, desembargador Hildebrando\n Coelho Neto, da 1ª Câmara Cível, pode julgar a qualquer momento o caso e\n autorizar a retomada da sessão de julgamento. “Estamos aguardando o relator,\n para ver se ele vai manter a decisão que encerrou a sessão ou revogar. Como foi\n decisão dada no plantão, o relator tem de se manifestar sobre ela”, explicou\n Pinéis.\n \n Indagado se a Câmara teria condições de já realizar a sessão de julgamento\n de Bernal nesta semana, caso Hildebrando dê decisão favorável ao Legislativo\n municipal, Fernando Pinéis respondeu. “O que se pretende é a liberação na\n Justiça para se organizar sessão, que provavelmente vai ficar para começo de\n fevereiro”.\n \n Segundo ele, como há muitos vereadores viajando, o mais adequado é que a\n sessão de julgamento seja convocada para o próximo mês. “Não pode deixar de\n oportunizar para todos os vereadores participarem”, justificou o procurador\n jurídico. “Deve ficar para feveiro, a não ser que o presidente da Câmara volte\n e resolva diferente”, ponderou.\n \n Ao mesmo tempo que o recesso prejudica a retomada da sessão de julgamento de\n Bernal, igualmente é obstáculo para os articuladores políticos do prefeito\n continuarem a construção do governo de “coalizão”, com a cooptação de\n vereadores para a base de apoio do chefe do Executivo. Como muitos vereadores\n viajaram, as conversações estão quase que paralisadas nos dois sentidos.\n \n \n