Da assessoria/LD
ImprimirO presidente da Assembleia Legislativa, deputado Junior Mochi (PMDB), conseguiu reverter à decisão da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) de extinguir o posto de atendimento às comunidades de Nioaque. A Coordenadoria Técnica Local (CTL) foi extinta juntamente com outras 50 unidades do país, dentro da política de cortes de gastos da fundação, diante dos protestos das quatro comunidades indígenas do município de Nioaque e da insatisfação do prefeito Waldir do Couto Junior e de lideranças a comunidade.
O prefeito, o presidente da Câmara Danilo Catti, caciques e lideranças das aldeias “Água Branca, Cabeceira, Taboquinha e Brejão foram recebidos na tarde desta quarta-feira pelo presidente da Assembleia, Junior Mochi. “Nosso município não tem recursos e perder um órgão como esse, que atende minimamente a comunidade indígena é um prejuízo muito grande. As lideranças protestam e com razão”, disse o prefeito na abertura da reunião. Mochi ouviu as lideranças e as explicações na FUNAI trazidas pelo coordenador regional José Resina, e decidiu tentar um contato direto com o presidente nacional da FUNAI, antes de qualquer outra iniciativa.
Na conversa por telefone com Antonio Costa, presidente nacional da FUNAI, expôs as dificuldades e mostrou que uma solução seria reverter à decisão, deslocando o corte de despesas para outro setor com menor impacto social. Não demorou muito para que viesse a resposta positiva: a FUNAI decidiu cortar cargos comissionados na direção nacional para manter em funcionamento o posto de Nioaque.
“Prevaleceu o bom senso, que pudemos alcançar graças à mobilização dos caciques, do prefeito, dos vereadores e da comunidade. Unindo forças é sempre mais fácil encontrar uma solução” comemorou Junior Mochi. Durante o debate com as lideranças e no encaminhamento da solução, ao lado de Mochi, participaram também os deputados Pedro Kemp (PT) e João Grandão (PT). Os caciques e o prefeito retornaram a Nioaque com a garantia da FUNAI de que o posto (CTL) vai ser mantido em funcionamento.