Política
26/06/2013 06:52:08
Moka defende também concurso para médicos
O senador Waldemir Moka (PMDB), presidente da Comissão de Assuntos Sociais do Senado, defendeu a realização de concurso público para contratação de médicos com lotação específica no interior do país.
Da redação/PCS
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\n \n O\n senador Waldemir Moka (PMDB), presidente da Comissão de Assuntos Sociais do\n Senado, defendeu a realização de concurso público para contratação de médicos\n com lotação específica no interior do país. A proposta foi defendida na segunda-feira\n (24), durante pronunciamento no plenário do Senado.\n \n O\n Governo federal defende a importação de médicos, proposta que sofre resistência\n das entidades médicas, como o Conselho Federal de Medicina e a Associação\n Médica Brasileira. Já me reuni com essas entidades, que querem concurso\n público ao invés da contratação de profissionais de Cuba, por exemplo,\n informou.\n \n O\n senador quer a abertura de concurso para contratar 10 mil médicos, com salário\n compatível e exercício obrigatório da atividade em municípios de pequeno porte,\n onde há carência desses profissionais. Se o concurso não atrair interessados,\n aí ficaria comprovada a necessidade de importar médicos. Por enquanto, não há\n essa certeza, ponderou.\n \n A\n contratação de médicos, segundo Moka, irá melhorar o atendimento no interior,\n mas não acabará totalmente com o problema. O concurso para a área deve vir\n acompanhado de um programa de investimento nos hospitais e postos de saúde com\n a compra de equipamentos básicos, como aparelho de raios-x, e a abertura de\n mais leitos, afirma.\n \n Outra\n medida, de acordo com Moka, seria a existência de uma equipe multidisciplinar\n em cada hospital do interior. Além de clínico geral, pediatra, obstetra e\n anestesista, que deve ser o básico de toda unidade, deve haver concurso para\n contratação de profissionais de enfermagem, sugeriu.\n \n Moka\n cobrou maior compromisso do governo federal com a Saúde e lamentou que, na\n regulamentação da Emenda 29 em dezembro de 2011, o Congresso Nacional tenha\n deixado a União de fora dos percentuais mínimos para investimento no setor.\n \n O\n Senado rejeitou proposta que obrigava a União a investir 10% de sua receita na\n saúde. Votei a favor daquela emenda. Mas a maioria impôs exigência apenas a\n Estados e municípios. É preciso que todas as esferas de governo tenham\n obrigações mínimas nessa área, advertiu.\n \n \n
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