Domingo, 7 de Setembro de 2025
Política
06/09/2025 07:00:00
MS já tem quatro votos para livrar Bolsonaro da 'cana'; há 'indecisos'
Texto mais recente fala em medida ''ampla, geral e irrestrita'

TMN/PCS

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Foto: Wesley Ortiz/Wesley Ortiz/Mário Agra - Câmara dos Deputados/Geraldo Magela Agência Senado

De 11 congressistas de MS em Brasília, ao menos quatro já se manifestaram para livrar Jair Bolsonaro e demais investigados/condenados por tentativa de golpe de estado da cadeia. Dois são radicalmente contra, há três ''em cima do muro'' e dois sem manifestação.

O texto mais recente mas ainda não protocolado na Câmara - dá conta de uma anistia "ampla, geral e irrestrita", defendida sobretudo por bolsonaristas. Na Câmara, Marcos Pollon; Rodolfo Nogueira, do PL e Luiz Ovando (Progressistas) defendem essa ideia.

No Senado, Tereza Cristina igualmente defende a não punição do ex-presidente.

Ainda sobre a Câmara Federal, os petistas Camila Jara e Vander Loubet são radicalmente contra ao perdão a Bolsonaro. Beto Pereira (PSDB) se mostra contra as decisões monocráticas do ministro Alexandre contra o ex-presidente. Ele acha que as decisões deveriam sair do pleno do STF.

Sobre a anistia, Pereira avalia que houve exagero nas penas, como o caso da mulher conhecida como "Débora do Batom", que somou 14 anos de pena. Nesse sentido, ele é a favor da anistia.

No muro

Dagoberto Nogueira e Geraldo Resende, ambos do PSDB, não se manifestaram concretamente sobre Jair Bolsonaro. O político de Dourados disse que vai aguardar o julgamento no Supremo para avaliar a situação.

"Será um julgamento histórico e pedagógico", comentou Resende.

Dagoberto Nogueira refletiu que não crê que o presidente da Câmara Hugo Motta vá pautar o projeto antes do fim do julgamento do ex-presidente, em razão de entender comouma afronta ao Supremo. Ele acredita até que seja uma manobra do chefe da Câmara, já que não vai haver sessão presencial na próxima semana.

Nelsinho Trad (PSD) ainda não respondeu aos questionamentos do site. A assessoria de Soraya Thronicke (Podemos) disse que a parlamentar ainda não se manifestou sobre a questão.

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