O deputado estadual Felipe Orro (PDT) \n afirmou que pretende “parcelar” junto ao governo estadual a autonomia da\n UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) até que se chegue à \n meta de 3% do orçamento anual do Estado.Orro destacou que esta \n proposta tem como objetivo ir aumentando de forma gradativa o repasse de\n recursos à universidade, sem que haja prejuízo aos cofres estaduais. \n “Não queremos atrapalhar os projetos e ações do governo, se fica \n inviável ter 3% do orçamento do Estado, então que a cada ano este \n percentual suba até que se chegue a este valor”, explicou ele.O \n deputado destacou que este ano o governo irá repassar R$ 113 milhões a \n universidade, e que a próxima luta será na discussão do orçamento para \n 2014. “Todo ano fazemos esta articulação aqui no legislativo, porém \n desta vez vamos ver se costuramos melhor nosso pedido”, avaliou.Projeto –\n Felipe Orro já apresentou uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) \n na Assembleia que defende justamente o repasse de 3% do orçamento do \n estado a UEMS, o projeto está sob análise na Comissão de Justiça da \n Casa. “Estamos aguardando uma posição da comissão para que a proposta \n seja encaminhada ao plenário”.O deputado já havia tentando \n “emplacar” sua proposta por meio da LDO (Lei de Diretrizes \n Orçamentárias), mas sua emenda foi rejeitada pela CCJR (Comissão de \n Constituição e Justiça e Redação) que entendeu que este projeto não \n competia a LDO. O presidente da comissão, o deputado estadual Marquinhos\n Trad (PMDB), explicou que esta requisição deveria ser feita durante a \n discussão do orçamento de 2014 ou por meio de PEC.Exemplo –\n Orro aproveitou a discussão para destacar que em Mato Grosso a UNEMAT \n (Universidade Estadual do Mato Grosso) conseguiu autonomia financeira e \n agora tem mais condições de desenvolver os projetos e ampliar vagas. \n “Aqui nós teríamos uma infraestrutura melhor, investimentos em pesquisa e\n ampliação de vagas”, defendeu.O deputado ainda salientou que 78%\n dos estudantes da UEMS são advindos de escolas públicas e que existe \n dificuldade da universidade até de pagar as contas no final do mês. \n “Sabemos que o governo irá trazer uma sede e o curso de medicina para \n Campo Grande, mas a manutenção das unidades não está satisfatória”.Ele\n ressaltou que se não houver este acesso e oportunidade de ensino, \n muitos jovens deixarão de estudar para fazer outras práticas que não \n irão proporcionar crescimento profissional. “Vão acabar cortando cana, \n tocando gado, recolhendo eucalipto e deixando de estudar”, avaliou.\n \n \n