Política
19/11/2013 09:00:00
Para Dilma, advogado de Genoino "foi mole" em não conseguir prisão domiciliar
Apesar de evitar comentar o julgamento do mensalão em público, a presidente Dilma Rousseff rompeu o silêncio nesta segunda-feira quando senadores a provocaram a falar sobre a saúde do deputado e ex-presidente do PT José Genoino.
Terra/PCS
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Apesar de evitar comentar o julgamento do mensalão em\n público, a presidente Dilma Rousseff rompeu o silêncio nesta segunda-feira\n quando senadores a provocaram a falar sobre a saúde do deputado e ex-presidente\n do PT José Genoino.
O assunto foi comentado por líderes que participaram do\n encontro com a presidente, mas que preferiram manter o anonimato. Segundo um\n dos interlocutores, Dilma disse que a situação (de saúde) de Genoino é\n dramática. A história foi confirmada por outros senadores.nbsp;\n \n A presidente também teria comentado que o médico Roberto\n Kalil atende tanto a ela própria quanto a Genoino. O médico teria repassado um\n laudo ao advogado de defesa do deputado, Luiz Fernando Pacheco, a fim de\n facilitar a petição para que a pena fosse cumprida em prisão domiciliar.\n nbsp;Nesse momento, Dilma afirmou que o advogado de Genoino foi mole, muito\n mole. nbsp;\n \n Ao Terra, o advogado Luiz Fernando Pacheco afirmou que não\n só o laudo de Kalil foi usado como também de outros dois e que o pedido de\n prisão domiciliar ainda não foi respondido.\n \n Esse laudo (do Kalil) foi usado no pedido, o laudo do\n professor Fábio Jatene, que operou o Genoino, e o laudo do médico que o atendeu\n na madrugada de sábado para domingo, explicou. Os três laudos dão amparo ao\n pedido de prisão domiciliar. O pedido foi encaminhado à Procuradoria-Geral da\n República (PGR) para emitir parecer e em seguida ao ministro Joaquim Barbosa (relator\n do processo do mensalão), que dará uma decisão.\n \n Na avaliação da presidente, é necessário manter a dignidade\n e justiça humanitária. Genoino teve um pico de pressão alta quando era\n transportado de São Paulo para Brasília. Ele também passou mal durante seus\n primeiros dias preso.nbsp;\n \n José Genoino cumpre inicialmente pena de quatro anos e oito\n meses de prisão em regime semiaberto pelo crime de corrupção ativa. Ele recorre\n ainda contra o crime de formação de quadrilha. Se perder, sua pena passa para\n seis anos e 11 meses mais multa de R$ 468 mil, também em regime semiaberto.\n \n Aos senadores, a presidente afirmou que não deveria se\n envolver publicamente no assunto porque isso pode virar uma crise\n institucional. Quando os líderes sugeriram eles próprios reagirem à decisão de\n manter Genoino no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, a presidente\n teria proposto aos parlamentares se posicionarem de maneira individual e não\n institucional.\n \n \n
O assunto foi comentado por líderes que participaram do\n encontro com a presidente, mas que preferiram manter o anonimato. Segundo um\n dos interlocutores, Dilma disse que a situação (de saúde) de Genoino é\n dramática. A história foi confirmada por outros senadores.nbsp;\n \n A presidente também teria comentado que o médico Roberto\n Kalil atende tanto a ela própria quanto a Genoino. O médico teria repassado um\n laudo ao advogado de defesa do deputado, Luiz Fernando Pacheco, a fim de\n facilitar a petição para que a pena fosse cumprida em prisão domiciliar.\n nbsp;Nesse momento, Dilma afirmou que o advogado de Genoino foi mole, muito\n mole. nbsp;\n \n Ao Terra, o advogado Luiz Fernando Pacheco afirmou que não\n só o laudo de Kalil foi usado como também de outros dois e que o pedido de\n prisão domiciliar ainda não foi respondido.\n \n Esse laudo (do Kalil) foi usado no pedido, o laudo do\n professor Fábio Jatene, que operou o Genoino, e o laudo do médico que o atendeu\n na madrugada de sábado para domingo, explicou. Os três laudos dão amparo ao\n pedido de prisão domiciliar. O pedido foi encaminhado à Procuradoria-Geral da\n República (PGR) para emitir parecer e em seguida ao ministro Joaquim Barbosa (relator\n do processo do mensalão), que dará uma decisão.\n \n Na avaliação da presidente, é necessário manter a dignidade\n e justiça humanitária. Genoino teve um pico de pressão alta quando era\n transportado de São Paulo para Brasília. Ele também passou mal durante seus\n primeiros dias preso.nbsp;\n \n José Genoino cumpre inicialmente pena de quatro anos e oito\n meses de prisão em regime semiaberto pelo crime de corrupção ativa. Ele recorre\n ainda contra o crime de formação de quadrilha. Se perder, sua pena passa para\n seis anos e 11 meses mais multa de R$ 468 mil, também em regime semiaberto.\n \n Aos senadores, a presidente afirmou que não deveria se\n envolver publicamente no assunto porque isso pode virar uma crise\n institucional. Quando os líderes sugeriram eles próprios reagirem à decisão de\n manter Genoino no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, a presidente\n teria proposto aos parlamentares se posicionarem de maneira individual e não\n institucional.\n \n \n
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