Midiamax/AB
ImprimirPeemedebistas não estão gostando nada da tese da família Trad, que está de saída do PMDB, por alegar traição dos colegas de partido. Na avaliação de peemedebistas, a família está criando uma tese para dizer que o partido é culpado pela saída.
“É uma tese que estão construindo e advogando. Mas, esta tese de traição por parte do partido não meu convence. Eu não vi isso. É uma tese criada por eles”, criticou a presidente municipal do PMDB, vereadora Carla Stephanini.
O deputado Eduardo Rocha (PMDB) também criticou a família e, principalmente, o ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad. “Acho que ele foi muito ingrato com o André (ex-governador André Puccinelli). O André não era candidato a nada. Ele acha que tinha que carregar ele?”, criticou.
O deputado entende que cabia a Nelsinho e não a Puccinelli e o próprio PMDB conseguir estrutura para a campanha. “Ninguém pediu para ele ser candidato. Saiu porque quis. Quando você se postula como candidato, tem que assumir a candidatura”, opinou.
O vereador Vanderlei Cabeludo, líder do PMDB na Câmara, entende que não é hora de achar culpados para a derrota, visto que, na avaliação dele, quando se ganha ou perde, todo mundo tem participação. Ele lembrou do pouco espaço dado por Nelsinho ao partido, mas diz que o momento é de pensar no daqui para frente.
“O Nelsinho deu sua contribuição para o partido e o partido para ele. Foi prefeito por dois mandatos. Agora o momento é de reflexão. Temos que recomeçar, nem que for com poucos, mas com gente que ama o partido”, avaliou.
Segundo Carla Stephanini, Nelsinho ainda não oficializou a saída do PMDB, embora a família insista em declarar que não continuará na sigla. O clima esquentou depois que Puccinelli culpou Nelsinho pela derrota no governo e ficou pior depois que Trad respondeu, dizendo que é melhor ser traído do que o traidor. Após a briga, irmãos de Nelsinho pediram para ele deixar o partido.