CE/PCS
ImprimirA grande aposta do PMDB para a sucessão estadual é o ex-governador André Puccinelli. É o nome de consenso.
Mas no eventual impedimento de concorrer às eleições, o caminho do partido será fazer aliança com outras agremiações, incluindo o PSDB, ou na melhor das hipóteses voltar a apoiar a indicação do ex-prefeito de Campo Grande Nelsinho Trad (PTB).
Mas não está afastada, ainda, a possibilidade de o PMDB optar por outro nome de suas fileiras. A questão está sendo amplamente discutida internamente no partido, porque ninguém quer ser surpreendido com a falta de rumo até as convenções.
No dia 18, André assume a presidência regional do PMDB, quando poderá dar o pontapé inicial da sua pré-candidatura a governador. As lideranças do partido de todo o Estado estarão em Campo Grande para empurrá-lo à disputa para governador nas próximas eleições.
Ele está se reunindo diariamente com lideranças políticas de Campo Grande e do interior para falar sobre a sucessão estadual. Mas evita assumir a pré-candidatura.
A cautela adotada seria estratégia para se proteger da artilharia dos adversários políticos, antes mesmo das convenções de julho de 2018.
André admite ser, no momento, vulnerável aos ataques. Por isso, pediu prazo até o fim do ano para definir se vai mesmo concorrer ao governo do Estado. Todo o gesto dele, no entanto, é pela pré-candidatura a governador.