Segunda-Feira, 21 de Abril de 2025
Política
10/05/2016 17:17:00
Presos estão sendo interrogados e podem passar noite em delegacia

Correio do Estado/AB

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Os 15 presos na 2ª fase da Operação Lama Asfáltica estão sendo interrogados na sede da Polícia Federal em Campo Grande e, depois disso, serão encaminhados para uma unidade prisional. A assessoria de imprensa da PF, porém, informou que há possibilidade de que os detidos passem a noite na delegacia e sejam transferidos nesta quarta-feira (11).

A segunda fase da Operação Lama Asfáltica teve como foco o crime de lavagem de dinheiro, tendo em vista que investigados teriam ocultado patrimônio decorrente de fraude de licitações. Mecanismo utilizando era o de constituir empresa no nome de familiares e pessoas de confiança para torná-la lícita, adquirindo assim fazendas e imóveis urbanos.

Foram presos hoje:

André Luiz Cance - secretário-adjunto de Fazenda

Ana Cristina Pereira da Silva – ex-esposa de André Luiz Cance

Edson Giroto – ex-deputado federal e ex-secretário de obras

Rachel Rosa de Jesus Portela Giroto – esposa de Giroto

João Amorim – empreiteiro dono da Proteco

Ana Paula Amorim Dolzan – filha de Amorim

Ana Lúcia Amorim – filha de Amorim

Renata Amorim Agnoletto – filha de Amorim

Elza Cristina Araújo dos Santos – secretária e sócia de Amorim

Flávio Henrique Garcia – empresário

Wilson Roberto Mariano de Oliveira (Beto Mariano)– ex-diretor e fiscal da Agesul, ex-deputado estadual e ex-prefeito de Paranaíba

Mariane Mariano de Oliveira- filha de Beto Mariano, ela tem fazenda em Rio Negro investigada na operação

Maria Wilma Casanova – ex-diretora presidente da Agesul

Hélio Yudi Komiyama – ex-gerente de obras viárias da Agesul

Evaldo Furrer Matos – proprietário de fazenda

FAZENDAS DE LAMA

O nome faz referência a compra de imóveis rurais com o recurso desviado, esta fase tem por foco a ocorrência de crimes de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.

Os envolvidos criavam empresas de pequeno porte em que doavam cerca de 80% do suposto faturamento de R$ 1,7 milhão a título de lucro. Esse recurso era usado para compra dos imóveis rurais e urbanos.

Hoje foram cumpridos 15 mandados de prisão temporária, 28 de busca e apreensão e 24 sequestros de bens de investigados. O valor global sob suspeita chega a R$ 2 bilhões, sendo que desse montante, R$ 44 milhões já foram identificados como desviados.

Durante a segunda fase da Operação Lama Asfáltica foram apreendidos US$ 10 mil, quantia em real ainda não determinada, computadores e mídias.

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