CGN/PCS
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O deputado estadual Pedro Kemp (PT), que foi coordenador da campanha de Camila Jara (PT) na disputa pela Prefeitura de Campo Grande, disse que até o momento não foi procurado por nenhuma das duas candidatas que estão no 2º turno, Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União), pedindo apoio.
Segundo ele, o partido se reúne no começo da noite desta quinta-feira (10) para bater o martelo, porém, já há um entendimento prévio de que a legenda irá liberar seus membros e não irá apoiar formalmente nenhuma das duas candidaturas.
O vereador eleito Jean Ferreira disse ao Campo Grande News que a posição oficial só sai depois da reunião mesmo, mas adiantou que irá trabalhar contra a candidatura de Adriane, o que o deixa mais perto de Rose.
“Não vou com a Adriane, por tudo que vem acontecendo na cidade. Já fiz campanha contra ela no 1º turno e vou continuar”, diz ele.
A posição de neutralidade do PT se baseia também no cálculo da eleição presidencial de 2026. Para alguns membros, apoiar Rose Modesto, por exemplo, pode ser uma forma de fortalecer a candidatura do líder nacional do partido dela, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), que tem pretensões públicas de se lançar ao Planalto.
O diretório municipal do PT montou uma comissão para decidir qual será a posição oficial do partido na corrida para prefeitura no segundo turno em Campo Grande. A comissão é formada pela deputada federal e candidata derrotada Camila Jara, pelo deputado estadual e coordenador da campanha, Pedro Kemp, pelo presidente do diretório em Campo Grande, Agamenon Rodrigues e pelo deputado federal Vander Loubet.
Camila teve o deputado estadual e ex-governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, como vice e 9,43% dos votos. A coligação "Brasil da Esperança - Fé Brasil" foi formada pelo PC do B, PT e PV.
