Segunda-Feira, 9 de Junho de 2025
Política
04/12/2013 09:00:00
R$ 380 mil: Deputado pede detalhes de gastos de CPI da Saúde
É pedido também que seja detalhado o nome do consultor contratado que veio do estado de São Paulo para atuar na CPI, com informação da data da sua chegada em Campo Grande e local onde foi hospedado.

Correio do Estado/PCS

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Marquinhos Trad (PMDB) quer explicações para garantir transparência e publicidade na Casa de Leis (Foto: Fausto Brites)
O deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) apresentou, na sessão desta\n quarta-feira (04), requerimento à mesa diretora da Assembleia Legislativa de MS\n para que sejam prestadas informações de maneira “específica e detalhada” sobre\n os gastos no valor aproximado de R$ 380 mil feitos pela Comissao Parlamentar de\n Inquérito - CPI da Saúde.\n \n De acordo com a solicitação do parlamentar, são pedidas relação dos nomes\n completos das pessoas que foram contratadas para prestar serviços para a CPI,\n diferenciando servidor comissionado da casa dos funcionários contratados\n temporariamente - com apresentação dos respectivos contratos, relação das\n cidades visitadas pela CPI, detalhamento das diárias pagas referentes a\n hospedagem, alimentação e transporte dos funcionários e integrantes da\n comissão, com notas fiscais.\n \n É pedido também que seja detalhado o nome do consultor contratado que veio\n do estado de São Paulo para atuar na CPI, com informação da data da sua chegada\n em Campo Grande e local onde foi hospedado. Também foi solicitado informações\n detalhadas de todos os gastos com setor gráfico, com nome de empresas onde\n foram realizados os serviços, com apresentação de notas fiscais e justificativa\n das escolhas de determinadas empresas. \n \n Em sua justificativa, o parlamentar diz que tais medidas são necessárias\n para que a casa de leis “prima pela obediência à transparência, a moralidade e\n publicidade dos gastos do erário público”.\n \n A CPI é formada pelos deputados Amarildo Cruz (PT) como presidente, Junior\n Mochi (PMDB) como relator, Lauro Davi (Pros), Onevan de Matos (PSDB) e Eduardo\n Rocha (PMDB).\n \n Marquinhos Trad disse estranhar o fato de que nenhum integrante, além do\n presidente, tenha tido gastos com as investigações. “Quem precisa de assessor\n técnico é o relator e não o presidente da CPI”, declarou. Somente com advogado\n e médicos para assessoria do presidente Amarildo Cruz (PT) foram gastos R$ 70\n mil.\n \n A CPI do Reverendo Moon, em comparação, gastou R$ 20 mil em 90 dias para\n apurar as atividades ilegais do líder religioso sul-coreano em Mato Grosso do\n Sul.
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