O Globo/LD
ImprimirO presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros, pediu a palavra durante audiência pública do ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, para enfatizar que o Senado Federal está “à frente de sua agenda” e já votou todas as matérias que o governo apontou como importantes. Ele deu especial destaque para a análise da proposta que prevê a taxação de heranças e doações, de autoria do senador Fernando Bezerra (PSB/PE):
— Isso (a proposta de taxação de heranças) é muito importante para o Brasil num momento em que vivemos uma crise fiscal e que temos que deliberar sobre matérias impopulares. Eu não diria que são matérias impopulares, são matérias necessárias para o Brasil e que precisam ser enfrentadas.
Ele ainda defendeu a votação da lei, enviada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ainda na época da ditadura militar, que prevê punição para o abuso de autoridade. Segundo ele, a lei iria inibir o “carteiraço”.
Calheiros afirmou que, como o Senado está adiantado em sua agenda, vai funcionar apenas até o dia 13 de julho e entrará de recesso.
— Vamos funcionar até o dia 13 porque não temos nada pendente no Senado.