\n \n "Hoje, se alguém não pagar, à vista, o cartão de crédito, a coisa vira\n uma boa de neve e a conta se torna impagável, por causa dos juros de 9%, 10% e\n até 13 % ao mês. E nem todo mundo tem condição de pagar à vista. Então, o que\n se vê, são milhões de consumidores em uma ciranda financeira que não tem\n fim". \n \n A declaração é do senador Delcídio do Amaral (PT), presidente da Comissão de\n Assuntosnbsp;Econômicos (CAE).nbsp;Ao usar a tribuna na noite de ontem (26)\n para cobrar do Governo Federal medidas efetivas que permitam desonerar o custo\n do cartão de crédito.\n \n Segundo o parlamentar,nbsp;nbsp;o governo federal conseguiu "uma\n vitória incontestável no momento em que baixou os juros do cheque\n especial,nbsp; dos financiamentos imobiliáriosnbsp; e para a compra de bens\n duráveis, como automóveis. Tanto é que os bancos privados estão vindo atrás,\n reduzindo também as suas taxas, nbsp;para não perder mercado".nbsp;\n \n Prosseguindo em seu pronunciamento, Delcídio salientou que "esse\n esforço não pode parar por aí. É preciso adotar medidas que levem as operadoras\n a cortar juros porque atualmente eles são exorbitantes, inverossímeis,\n inacreditáveis, incompatíveis com a nova realidade que estamos vivendo, e\n acabam comprometendo o próprio consumo”.