Veja/PCS
ImprimirEm meio às negociações para a formação de seu futuro governo, a ser confirmado após o iminente afastamento da presidente Dilma Rousseff pelo Senado, o vice-presidente Michel Temer voltou a seu plano inicial e decidiu cortar o número de ministérios de 32 a 22, segundo o jornal Folha de S. Paulo.
Criticado nos últimos dias pelo modo como conduzia a partilha de pastas e cargos, Temer pretende fechar a conta fundindo ministérios e retirando o status de alguns deles.
De acordo com o jornal, o vice-presidente decidiu fundir a Secretaria de Direitos Humanos ao Ministério da Justiça, cujo nome passaria a ser Ministério da Justiça e Cidadania.
A união entre Trabalho, que continuará como ministério, e Previdência Social, a ser incorporada ao Ministério da Fazenda, será desfeita. Por outro lado, o Ministério das Comunicações será fundido ao da Ciência e Tecnologia, assim como as pastas do Desenvolvimento Social e do Desenvolvimento Agrário.
O Ministério dos Transportes, por sua vez, será turbinado com a incorporação das secretarias de Portos e Aviação Civil, enquanto a Educação vai absorver a pasta de Cultura.
Outros ministérios a perderem o status, segundo a publicação, serão Advocacia-Geral da União (AGU), Banco Central, Chefia de Gabinete da Presidência da República e Secretaria de Comunicação Social.