G1/LD
ImprimirO governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta segunda-feira (12) que tem "quase 40 anos de vida pública pautada por honestidade, trabalho e dedicação", ao ser questionado sobre a lista de políticos citados na delação premiada de executivos da Odebrecht. A declaração foi dada após o anúncio da aliança para a restauração do Museu da Língua Portuguesa, no Palácio dos Bandeirantes.
Alckmin ainda disse que suas campanhas eleitorais estão "rigorosamente dentro da lei. Todas aprovadas e comprovadas". De acordo os delatores da Odebrecht, Alckmin recebeu dinheiro ilegal para suas duas últimas campanhas ao governo do estado.
"E apoiamos a Lava Jato, somos sempre favoráveis à investigação", concluiu o governador. Segundo os delatores, foram repassados R$ 2 milhões em espécie ao empresário Adhemar Ribeiro, irmão da primeira-dama, Lu Alckmin, cunhado do governador.
A assessoria do governador Geraldo Alckmin disse que qualquer conclusão com base em informações vazadas de delações não homologadas é prematura. Disse ainda que apenas os tesoureiros das campanhas tinham autorização para arrecadar fundos e sempre de acordo com a legislação.