Política
09/08/2013 06:39:10
Testemunhas depõem em ação de Dagoberto por suposto desvio de R$ 30 milhões
Além de Dagoberto, são acusados os empresários Roberto Teles, João Roberto Baird, Juarez Lopes Cançado e a ex-diretora financeira do Detran que, à época, teria assinado documentos porque ocupava o cargo.
Midiamax/PCS
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\n A 3ª Vara de Justiça Federal ouviu nesta quinta-feira (8) cinco testemunhas de defesa da ação da Justiça Federal que investiga o envolvimento do ex-deputado federal e ex-diretor presidente do Detran, Dagoberto Nogueira (PDT), acusado de participar de um desvio de mais de R$ 30 milhões em recursos do DPVAT em Mato Grosso do Sul, com mais outras quatro pessoas. Além de Dagoberto, são acusados os empresários Roberto Teles, João Roberto Baird, Juarez Lopes Cançado e a ex-diretora financeira do Detran que, à época, teria assinado documentos porque ocupava o cargo. De acordo com o advogado André Borges, serão cinco as testemunhas de defesa ouvidas nesta tarde. O caso corre em segredo de justiça e deixa Dagoberto Nogueira nas listas dos parlamentares que respondem a algum inquérito judicial, aparecendo até mesmo como Ficha Suja em breve busca pela internet. A investigação é de 2005 e passou para a Justiça Federal porque Dagoberto deixou de ter foro privilegiado. Antes, o caso era analisado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).nbsp; A denúncia do MPF (Ministério Público Federal) acusa Dagoberto de ferir a lei das licitações, ao dispensar a realização de concorrência, sem motivo que justificasse, para recolhimento dos valores do DPVAT. Ele também é acusado, junto com os outros réus, de peculato. O caso Alegando urgência, a licitação para abrir concorrência ao recolhimento de valores do DPVAT foi dispensada em julho de 1999. Apenas duas empresas foram consultadas: a S amp; I informática, cujos donos eram, conforme a denúncia, Roberto Teles e João Roberto Baird, e a Itel, que também é de Baird, prestadora de serviços em várias secretarias do Governo do Estado. Contratada, a S amp; I usou o código de identificação do Banco Excelsior, um banco extinto para a prestação do serviço. Quem teria autorizado, segundo a denúncia, seria a ATP Tecnologia e Produtos SA, cujo diretor executivo era Juarez Lopes Cançado. Dagoberto é alvo de outros dois processos por improbidade administrativa enquanto estava à frente do Detran-MS e foi condenado pelo Tribunal de Justiça. Ele recorre das decisões no STJ (Superior Tribunal de Justiça). Nos dois, foi condenado pelo Tribunal de Justiça. O advogado dele, André Borges, informou que recorreu ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), que ainda não se pronunciou. \n \n
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