CGN/LD
ImprimirO TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral) incluiu na pauta da sessão do dia 4, próxima terça-feira, ação que pode resultar em condenação e inelegibilidade do prefeito de Corumbá, Marcelo Aguilar Iunes, e duas pessoas que atuaram na campanha em 2020, quando foi reeleito. A eles são imputados os crimes de crimes de corrupção eleitoral e falsidade ideológica eleitoral, que, somados, preveem pena de até 9 anos, além de multa. Por se tratar de um julgamento colegiado – o TRE tem sete magistrados – havendo condenação, o prefeito ainda pode ficar inelegível por oito anos.
A denúncia, apresentada pelo Ministério Público Eleitoral no ano passado, apontou que Iunes teria cometido delito eleitoral em pelo menos 24 situações, sendo indicados como coautores de condutas o servidor comissionado Marconi de Souza Junior, e a então secretária-adjunta de Saúde, Mariluce Gonçalves Leão, responsável pela Central de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde.
A Polícia Federal realizou uma operação em novembro daquele ano e acabou por apreender material apontando a oferta de vantagens a eleitores em troca de votos, situação que prejudica a isonomia na disputa eleitoral. Foram apreendidos valores junto com dados de eleitores; houve quebra de sigilo de mensagens, revelando diálogos sobre atendimento médico prioritário a aliados na época da eleição, provas que foram incluídas na denúncia que será analisada pelo TRE. A sessão está marcada para as 17h.