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O Tribunal Superior Eleitoral negou seguimento a um recurso interposto pelo ex-senador Delcídio do Amaral contra o governador Reinaldo Azambuja, mas confirmou a movimentação de dinheiro em espécie na campanha de 2014.
A Polícia Rodoviária Federal encontrou R$ 47,5 mil em um carro durante o período eleitoral, sendo que R$ 45 mil foram sacados pelo secretário Marcelo Miglioli, que foi administrador financeiro da campanha. Os outros R$ 2.500 pertenciam ao motorista do veículo vistoriado.
Os R$ 45 mil encontrados seriam entregues aos “colaboradores da campanha”, conforme depoimento do motorista prestado na Delegacia de Polícia de São Gabriel do Oeste.
Candidato derrotado, Delcídio ingressou com um recurso ordinário contra acórdão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS) que, por unanimidade, julgou improcedente a representação formulada contra Azambuja e a vice Rose Modesto, por arrecadação e gastos de recursos de forma ilícita.
R$ 400 mil
Delcídio questionou também o uso de R$ 400 mil sem comprovação de origem pelo candidato vitorioso. Segundo ele, não foi comprovado que os recursos provieram efetivamente das contas bancárias de Azambuja.
Para o TSE, o tucano cometeu um erro formal ao não transferir o dinheiro da conta particular para a de campanha, mas não há dúvida da origem do dinheiro porque saque e depósito da campanha foram feitos na mesma agência bancária.
“Dessa forma, embora Reinaldo Azambuja não tenha observado a legislação de regência quanto ao modo de fazer o dinheiro ingressar na conta de campanha, não se pode concluir, ante a inexistência de provas em sentido contrário, que houve arrecadação de recursos de fonte desconhecida”.
