\n Na manhã desta segunda-feira (14), os vereadores de Sonora se reuniram pela primeira vez em sessão extraordinária. A pauta era o projeto de lei de número 001/2013, que autoriza o poder executivo a firmar convênio para repasse de recursos a Funess (Fundação Educacional e de Saúde de Sonora). Segundo o projeto aprovado por unanimidade, R$ 115 mil serão repassados em janeiro para pagamento de dívidas do exercício anterior. Desse total, R$ 90 mil serão destinados ao pagamento de médicos e R$ 25 mil para a quitação de rescisões trabalhistas.Além da quitação de dívidas herdadas da administração anterior, o prefeito Yuri Valeis (PR) também ficou autorizado a repassar cerca R$ 191 mil por mês a Funess, entre os meses de janeiro e outubro. Em novembro e dezembro os repasses serão de aproximadamente R$ 286,5 mil.Antes da votação, Dalmi Alves (PSB), o Tutinha, sugeriu um estudo de viabilidade para que a prefeitura gerencie o Hospital Municipal. Para Joaquim Cassiano Teixeira (PT), o Joaquinzinho, a hora é de aprovar o projeto de lei em prol da população de Sonora e não de discutir a gerência do Hospital Municipal, que é tocado pela Funess há mais de 12 anos. CLIMA QUENTE – A sessão esquentou durante as explicações pessoais, principalmente quando Tutinha voltou à Tribuna claramente irritado por ter sido rebatido por Joaquinzinho. Tutinha ironizou: “não sei se falei em grego ou se algumas pessoas são analfabetas”, disparou.
Diante da ofensa, Joaquinzinho usou a palavra, também durante as explicações pessoais, para enfatizar a harmonia que sempre existiu na câmara e que apesar do pouco estudo ele respeita as pessoas, esperando o mesmo de Tutinha. Ezequiel Regional dos Santos (PDT) também tomou as dores do colega petista, sugerindo que cópias do regimento interno, que prevê punição para ofensas, sejam encaminhadas para os colegas parlamentares. Assim que deixou a Tribuna, Tutinha ainda questionou Ezequiel, sendo interrompido pelo presidente Jansen Peixoto Barbosa (PTB), que pediu calma aos vereadores. HARMONIA – O primeiro-secretário, Laudir Abreu da Rosa (PSD), pediu a harmonia entre os colegas, que vão legislar nos próximos quatro anos, “pois essas discussões não levam a lugar nenhum”, emendou. O presidente também solicitou que para os colegas deixem problemas particulares fora da câmara, ressaltando que os interesses da população tem de ser maiores do que as diferenças entre os parlamentares. \n \n