Política
26/09/2013 09:00:00
Vereadores rejeitam R$ 108 mi e aceitam suplementação para casas populares solicitados por Bernal
A Câmara de Vereadores de Campo Grande votou, nesta quinta-feira (26), dois projetos de suplementação solicitados pelo prefeito Alcides Bernal (PP).
Midiamax/PCS
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\n A Câmara de Vereadores de Campo Grande votou, nesta quinta-feira (26), dois projetos de suplementação solicitados pelo prefeito Alcides Bernal (PP). Uma das solicitações era no valor de 9 milhões, referente a investimentos em habitação, e outro de R$ 108 milhões. A segunda solicitação foi arquivada, pois, segundo os vereadores, R$ 68 milhões donbsp;recurso seriam destinados para pagamento de servidores e que para isto não é necessário suplementação. O projeto de R$ 9 milhões para construção de moradia foi aprovado por unanimidade. Porém, os vereadores da oposição criticaram a solicitação alegando que o prefeito tem enviado à Câmara pessoas dos bairros Cidade de Deus, Centro-Oeste e Jardim das Hortências, mas que as 1.100 moradias construídas com o recurso não atenderam estes locais. O vereador Carlão (PSB) disse que era preciso que estas pessoas soubessem que a suplementação não vai atendê-las. Sem demagogia e mentiras. Temos que dizer que não vai atender, enfatizou. O vereador Airton Saraiva (DEM) seguiu a mesma linha. A Câmara está votando aqui, o que o Executivo mandou. Se alguém prometeu, não foi a Câmara, afirmou. A vereadora Grazielle Machado (PR) criticou a administração, que, de acordo com ela, não envia os documentos solicitados pelos vereadores. Conforme ela, o responsável pela Emha (Agência Municipal de Habitação), Amilton Candido de Oliveira, disse que a necessidade era de 6 mil moradias e apenas 1.100 foram solicitadas pela prefeitura. Estão tentando enganar a casa e o povo de Campo Grande, alegou. O vereador Alex do PT solicitou a falar e esclareceu que as 6 mil casas vão ser entregues, mas que este dinheiro seria usado para outro projeto. O vereador Delei Pinheiro (PSD) afirmou que Bernal criticava o PMDB por distribuir casas para cupinchas, porém na favela da Portelinha, onde há 132 famílias, vão ser construídas 303 casas. Ninguém sabe para quem serão distribuídas estas casas e o prefeito tem que esclarecer, solicitou. Já a vereadora Rose (PSDB) pediu à Bernal que obedeça a Lei aprovada pela casa, de autoria do vereador Carlão, que prevê a entrega de casas em praça pública de maneira transparente. \n \n
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