\n \n \n O ex-governador e agora vereador de Campo Grande, Zeca do PT, está\n disposto a fazer aliança com o PMDB em Mato Grosso do Sul. Todavia, impõe uma condição:\n a de que o governador André Puccinelli (PMDB) não ocupe cargos na chapa dos\n dois partidos. \n \n Zeca entende que uma aliança com Puccinelli, avaliado por ele como\n prepotente, prejudica a chapa do partido, que tem como candidato do senador\n Delcídio Amaral (PT). “Eu defendo uma aliança com a Simone (vice-governadora\n Simone Tebet), que é diferente, ou com o próprio Nelsinho”, justificou. \n \n Zeca explica que não vai brigar pela vaga no Senado por entender\n que ela tem que ficar aberta no PT para ser proposta a aliados. Ele cita como\n opções o PP, PV e o PSB. “Partidos do campo democrático e não o PSDB,\n adversário no campo nacional”. \n \n O vereador rejeita uma aliança com o PSDB porque o partido tem\n como pré-candidato o senador Aécio Neves, adversário direto da presidente Dilma\n Rousseff (PT) em 2014. Já a aliança com o PMDB também tem justificativa em\n tratativas nacionais, neste caso o entendimento com Dilma. \n \n A aliança entre o PT e o PMDB quase foi fechada em 2010, quando\n Puccinelli disputava a reeleição. Ele chegou a conversar com Delcídio, que\n disputava a vaga no Senado, mas a aliança foi derrubada por Zeca, que disputou\n o governo com Puccinelli. \n \n A briga entre os dois governadores começou em 1996, quando Zeca\n perdeu a eleição para a Prefeitura de Campo Grande por diferença pequena de\n votos. O resultado foi bastante contestado pelos petistas, que depois\n conseguiram chegar ao Governo do Estado. \n \n nbsp;\n \n \n \n