\n \n A Anatel (Agência\n Nacional de Telecomunicações) deverá reduzir a quantidade de orelhões em todo o\n país e iniciar um processo de modernização tecnológica no serviço de\n telecomunicações. Segundo a Agência, cerca de 180 mil aparelhos, dos 917 mil em\n funcionamento, estão sem uso e já podem ser desligados imediatamente. \n \n O próximo passo\n será desativar outros 350 mil orelhões e “turbinar” a comunicação dos que forem\n mantidos. Em Mato Grosso do Sul existem mais de 12 mil orelhões, mas não há\n estimativa de quantos serão desativados. \n \n O uso dos orelhões\n tem diminuído com a introdução de novas tecnologias. Dados mostram que 49%\n deles, ou 420 mil, não chegam a realizar duas chamadas por dia. A média mensal\n que era de R$ 110,00 em ligações das operadoras, hoje está entre R$ 10 e R$ 14.\n Além disso, a tecnologia utilizada é a mesma de 20 anos atrás e apresenta\n dificuldades que vão desde a forma de cobrança, funcionalidade e acesso. \n \n Outro ponto que tem\n contribuído para a redução do uso dos orelhões é que a maior parte deles está\n localizada em cidades de maior porte, onde os moradores contam com pelo menos\n três operadoras de telefonia celular. \n \n Em contrapartida a\n redução dos orelhões, as empresas terão obrigações com a melhoria dos aparelhos\n e oferta dos novos serviços. De acordo com os técnicos da Anatel, o corte não\n vai atingir escolas, hospitais e localidades menores. \n \n Levantamento feito\n pela Agêncianbsp;em dezembro de 2012 mostra que existem hoje em Mato Grosso do\n Sul 12.319 orelhões, sendo 11.999 acessíveis 24h, 514 adaptados para\n cadeirantes e 28 para deficientes auditivos e de fala. A assessoria informou\n que até o momento não há previsão de quantos orelhões serão desativados por Estado.\n \n \n Consulta Pública \n \n Pensando em\n acompanhar a evolução dos tempos modernos, a Anatel promoverá uma consulta\n pública até o fim de março, para apresentar um estudo à sociedade sobre\n evolução tecnológica da telefonia fixa e da possibilidade de mudanças e regras\n para distribuição e redução de orelhões no país. \n \n Segundo informações\n da mídia nacional, a desativação é o primeiro passo para que os orelhões que\n permanecerem sejam turbinados com nova tecnologia e funções. \n \n Inovação \n \n O orelhão “turbinado”\n deverá conter uma séria de novas tecnologias. Além da tradicional chamada de\n voz, será disponibilizado videofone, transmissão de mensagens (SMS), acesso à\n internet e Wi-Fi. O acesso sem fio também poderá ser feito por notebooks,\n smartphones e tablets, a partir dos novos orelhões. O estudo abrange ainda a\n instalação de telefones públicos em ônibus. \n \n Inclusão \n \n A inclusão dos PNE\n (Portadores de Necessidades Especiais) também será levada em conta no processo\n de modernização. Os telefones para surdos e mudos, por exemplo, devem ganhar\n aplicativos diferentes dos atuais, com inserção de imagem e comunicação plena,\n com central de intermediação com vídeo e interprete de sinais (Libras). \n \n Tarifa \n \n Até o fim do\n primeiro semestre de 2013 a Anatel deverá aprovaras novas regras de cobrança da\n telefonia pública. As operadoras terão possibilidade de usar cartões de débito,\n crédito ou mesmo fichas como cobrança de tarifa nas ligações e poderão explorar\n os espaços internos e externos dos telefones públicos com publicidades. Tudo\n para reduzir o custo do serviço e impulsionar a utilização dos aparelhos.\n \n Atualmente, a forma\n de utilizar os orelhões é por meio de cartões. O mais barato, de 20 unidades,\n custa em média R$ 5 em Campo Grande, masnbsp;os postos de vendas estão cada\n vez mais difíceis de ser encontrados.\n \n \n \n \n