FOLHAPRESS/AB
ImprimirNesta quarta-feira (9), em evento em San Francisco marcado para começar às 14h (de Brasília), a Apple deve anunciar um iPad maior, com tela de 12 polegadas, uma nova geração do iPhone (intitulada iPhone 6s) e renovar seu set-top box Apple TV, que receberá novos aplicativos e programas televisivos.
As informações, ainda não oficiais, foram divulgadas por meio da imprensa especializada em tecnologia, como o site "9to5Mac", que classificou o evento como "um dos maiores da história da empresa".
Além dos aparelhos, a companhia dará mais novidades, como provavelmente a data de lançamento dos sistemas iOS 9 (para iPad, iPhone e iPod touch) e WatchOS 2 (do Apple Watch).
O relógio inteligente da fabricante, aliás, deve ganhar novas pulseiras.
Segundo o publicado até agora, os novos iPhone 6s e iPhone 6s Plus (com tela maior) terão o mesmo visual e formato que os aparelhos antecessores -e suas telas de 4,7 polegadas e 5,5 polegadas, respectivamente. Uma nova cor, "ouro rosa", será introduzida, segundo o AppleInsider.
Além de poder de processamento incrementado, os telefones devem ganhar câmeras ainda melhores, com sensor de área maior (o que no geral significa melhor desempenho com luminosidade baixa) e capacidade de filmar na resolução 4K -já presente em topos de linha com Android, como o Galaxy S6, da Samsung, e o recém-anunciado Xperia Z5, da Sony.
A novidade mais falada dos futuros smartphones, contudo, é a capacidade de reconhecer diferentes níveis de pressão aplicada pelo usuário com o dedo sobre a tela, intitulada Force Touch e introduzida pela companhia no Apple Watch (ainda não à venda no Brasil).
Com o Force Touch, será possível uma terceira maneira de interação com um elemento da interface (como um ícone de aplicativo): além de um toque comum (abrir o app, por exemplo) e um toque longo (movê-lo), o toque forte poderia economizar tarefas ao usuário (abrindo um menu que estaria em Configurações, por exemplo).
A fabricante chinesa Huawei mostrou, durante a feira IFA em Berlim na semana passada, um celular capaz de reconhecer a força do toque, o que indica a capacidade das fornecedoras das fabricantes de criarem aparelhos com essa sensibilidade aumentada.
Os novos celulares da Apple também devem ser construídos em alumínio mais resistente que antes empregado, o que pode evitar um novo "bendgate", como ficou conhecido o episódio de divulgação de usuários que ficaram com o iPhone torto poucos dias depois de uso supostamente normal.
Alguns blogs tecnológicos levantaram a possibilidade de um novo iPhone "barato" pela empresa sediada em Cupertino, Califórnia (cidade do Vale do Silício onde foi sediada a maior parte dos anteriores anúncios de iPhone; o deste ano será em um auditório de capacidade muito superior, 7.000 pessoas).
Ele seria o sucessor do colorido iPhone 5c. O site 9to5Mac, por outro lado, rechaça o rumor e, com base em análises de mercado da empresa Localytics, diz que o celular mais barato teria sido um "fracasso" e que será descontinuado a partir desta quarta.
Os preços dos smartphones, inclusive, devem continuar os mesmos, ao menos nos EUA. No Brasil, o iPhone 6 custa a partir de R$ 3.499; o iPhone 6 Plus, de R$ 3.899.