Tecnologia
13/02/2013 09:00:00
Apple recorre da decisão que deu a Gradiente registro do nome "iPhone"
O Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) publicou nesta quarta-feira (13) na Revista da Propriedade Intelectual a decisão já anunciada de que a Gradiente é a dona do uso exclusivo do nome iPhone para aparelhos celulares no Brasil.
Folha/PCS
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\n \n O Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) publicou nesta\n quarta-feira (13) na Revista da Propriedade Intelectual a decisão já anunciada\n de que a Gradiente é a dona do uso exclusivo do nome iPhone para aparelhos\n celulares no Brasil. A novela, no entanto, está longe de acabar. \n \n O Inpi disse que a Apple já recorreu da decisão no próprio instituto pedindo\n a anulação do registro da Gradiente sob o argumento de "caducidade. De\n acordo com a Apple, a Gradiente não fez uso da marca em cinco anos. A Gradiente\n tem 60 dias para provar que usou o nome, caso contrário perderá o registro. \n \n A Gradiente solicitou o registro da marca "g grandiente iphone" em\n 2000, sete anos antes do lançamento do iPhone da Apple. O registro foi\n concedido em janeiro de 2008, e o prazo para o uso da marca venceria no mês\n passado mas, em dezembro, a Gradiente anunciou o lançamento do seu iphone e\n garantiu a exclusividade do nome no Brasil. \n \n A empresa fundada por Steve Jobs fez o pedido de registro da marca iPhone em\n 2007. Com a concessão do nome à Gradiente, a Apple teve a solicitação negada. \n \n Segundo funcionários do Inpi, a decisão publicada na revista da entidade não\n tem influência sobre as vendas. Apenas uma decisão judicial demandada pela\n Gradiente poderia proibir a Apple de usar o nome da marca. \n \n Procurada, a Gradiente informou por meio de sua assessoria de imprensa que\n ainda não possui um posicionamento oficial sobre o caso. A Apple afirmou que\n não vai comentar. \n \n Quando lançou seu primeiro iPhone, em 2007, a Apple passou pelo\n mesmo problema com a Cisco, detentora do nome nos Estados Unidos. À época, as\n empresas negociaram um acordo. \n \n MONITOR IPAD \n \n O caso é semelhante também ao da Proview, que forçou a Apple a pagar US$ 60\n milhões pelo uso da marca "ipad" na China. \n \n Subsidiária da Proview, fabricante taiwanesa de telas LCD, a chinesa Proview\n Technology comercializava um monitor com o mesmo nome do tablet da Apple até\n 2009 no país. \n \n A Proview taiwanesa, que havia registrado a patente "ipad" em oito\n países em 2000, vendeu os direitos da marca para a Apple em 2006. Mas a Proview\n chinesa entrou na Justiça contra a Apple afirmando que, por se tratar de uma\n subsidiária independente da sede, o acordo não incluía a China. \n \n A empresa americana afirmava que o acerto era universal, mas aceitou pagar\n US$ 60 milhões para acabar com o processo judicial.\n \n \n
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