\n \n Engenheiros,\n do London Centre for Nanotechnology, conseguiram desenvolver células\n fotovoltaicas pequenas o suficiente para as comprimir atrás da tela de um\n celular. Embora possa parecer, as células fotovoltaicas não estão lá para\n coletar a luz do sol, mas sim a luz do próprio display do celular.\n \n Pode\n parecer absurdo, mas não é. Segundo os pesquisadores, de toda a luz que emite,\n em média apenas 36% é aproveitado pelos nossos olhos.\n \n Todo\n o resto acaba difundido pelo ar ou vazando pelas bordas da tela, em função da\n retroiluminação por LED. Com isso, nasceu a ideia de criar sensores\n fotovoltaicos para coletar a luz desperdiçada e convertê-la em energia.\n \n A\n energia colhida assim pode ser redirecionada para ajudar a manter a carga da\n bateria por mais tempo. A intenção é condensar uma camada de células capazes de\n converter luz em energia no emaranhado que compõe o display do celular. \n \n As\n células poderiam não apenas captar luz desperdiçada pelo celular, como também a\n do ambiente. Isso porque, embora fiquem sobrepostas pelo LCD, as células\n fotovoltaicas acabam recebendo luz por conta do fato de que LCDs e OLEDs não\n são totalmente opacos, e permitem que alguma luz passe por eles.\n \n Como\n não poderia deixar de ser, as células fotovoltaicas deste projeto oferecem uma\n eficiência relativamente baixa. Apenas 11% da luz que elas captam acaba sendo\n convertida em energia (painéis solares convencionais atingem algo próximo de\n 30%). O fato da energia não ser suficiente para um impacto decisivo no uso dos\n smartphones, faz com que os pesquisadores procurem evoluir a tecnologia para\n alcançar uma eficiência de 90%.\n \n \n \n