IDGNow/PCS
ImprimirA Microsoft nesta semana lembrou os usuários do Windows 7 que eles possuem apenas mais três anos restantes de suporte, dizendo a eles que o sistema está “obsoleto há bastante tempo” e pedindo para que atualizem para o Windows 10.
O Windows 7 sairá do chamado Suporte Estendido da Microsoft em 14 de janeiro de 2020. A partir desta data, a empresa vai interromper todos os updates de segurança.
A Microsoft aproveitou essa data para denegrir o Windows 7 e também promover o seu sistema mais recente, o Windows 10, lançado em julho de 2015.
“O Windows 7 é baseado em arquiteturas de segurança desatualizadas”, afirma o diretor da Microsoft na Alemanha, Markus Nitschke, que destacou ainda que o sistema “não atende às exigências da tecnologia moderna nem de alta segurança dos departamentos de TI”.
Por outro lado, Nitschke destacou o mais novo sistema da Microsoft. “Com o Windows 10, oferecemos aos nossos usuários o nível mais alto de segurança e funcionalidades modernas”.
A abordagem de elogiar o novo e criticar o antigo é bastante antiga e já é aplicada com regularidade pela Microsoft. Há alguns anos, a empresa usou a mesma tática quando criticou o Windows XP, que na época estava perto de ser aposentado, e destacou o Windows como seu substituto. Depois, a companhia repetiu a iniciativa com o Windows 8 sobre o 7 em 2012, mas com menos efeito.
Mas os pedidos da Microsoft para os usuários abandonarem o Windows 7 tem sido mais altos, quase um grito em comparação com as abordagens anteriores. A empresa não apenas fez o normal - que consiste em favorecer o novo contra o antigo, mas também mudou significativamente décadas de práticas que se pensavam ser invioláveis, como envio de patches, quando eliminou os motivos pelos quais as empresas continuavam com o Windows 7.
Outros passos tomados pela Microsoft neste ciclo também foram inéditos. Por exemplo, a empresa oferece um ano de upgrade gratuito para o Windows 10 para milhões e milhões de usuários - mas também empresas rodando o Windows 7 Professional.