Domingo, 22 de Dezembro de 2024
Tecnologia
01/12/2016 12:57:30
Novo supercomputador vai reunir chips x86, Power9 e ARM
Chamada de MareNostrum 4, máquina está sendo construída pelo Barcelona Supercomputing Center e terá três clusters, cada um deles trazendo chips diferentes.

PC World/PCS

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Pelo menos uma vez, teremos um cessar fogo entre algumas das principais arquiteturas de chips, x86, ARM e Power9, que serão todas usadas em um novo supercomputador que está sendo construído em Barcelona, na Espanha.

Chamada de MareNostrum 4, a máquina está sendo construída pelo Barcelona Supercomputing Center e terá três clusters, cada um deles trazendo chips Intel x86, ARM e Power9. Esses clusters ficarão conectados para formar um supercomputador que entregará 13,7 petaflops de desempenho - cada petaflop corresponde a um trilhão de operações por segundo.

Essas três arquiteturas nunca foram implementadas juntas em um supercomputador, quanto mais em PCs ou servidores. A novidade levanta questionamentos sobre como as arquiteturas vão funcionar juntas.

Isso porque as três arquiteturas são fundamentalmente diferentes. Um aplicativo escrito para aproveitar uma arquitetura específica não funcionará em outra arquitetura, mas arquiteturas de servidores estão mudando para que diferentes tipos de sistemas possam coexistir. O Linux suporta o x86, ARM e Power9, por isso é possível escrever aplicativos para funcionarem nas três arquiteturas.

Novas interfaces de rede e vazão como Gen-Z e OpenCAPI também permitem que as empresas instalem servidores baseados em diferentes arquiteturas em um data center. Esses padrões são feitos para quebrar a restrição de uma única arquitetura, e também fornece uma planta para construir um supercomputador de multi-arquitetura como o MareNostrum 4.

O objetivo da instituição de Barcelona é criar um supercomputador usando tecnologias emergentes que possa ser usado para todos os tipos de cálculos científicos. O computador permitirá que os pesquisadores testem todos os tipos de tecnologias computacionais mais inovadoras e alternativas, afirma o diretor do grupo de HyperScale and High Performance Computing da Lenovo, Scott Tease.

Uma tecnologia desse tipo envolve chips ARM de baixo consumo de energia, que dominam os smartphones, mas ainda não são usados em supercomputadores. O sistema vai compartilhar recursos de armazenamento e rede, afirma Tease. A Lenovo vai fornecer tecnologias de servidores e chips para o MareNostrum 4.

No entanto, o desempenho do MareNostrum 4 não é impressionante, especialmente quando comparado ao chinês TaihuLight, atualmente o supercomputador mais rápido do mundo com uma performance de até 93 petaflops.

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