Folha Press/LD
ImprimirHá um mês, usuários de smartphones em várias partes do mundo estão entretidos buscando pokémons pelas ruas com base em mapas que veem no aparelho, um produto de uma companhia liderada por John Hanke, 49.
Não é a primeira vez que usuários de internet ficam entusiasmados por misturar o real e o virtual em um produto dele: há uma década, eles passaram a poder ver, por meio do Google Earth, imagens tridimensionais de suas cidades, encontradas por meio de um mapa-múndi 3D.
"Eu cresci me debruçando sobre os mapas de lugares exóticos como a Amazônia na revista 'National Geographic'", disse.
O Earth foi desenvolvida pela Keyhole, uma empresa criada pelo executivo e depois vendida ao Google ele ainda trabalhou no desenvolvimento do Google Maps antes de criar, incubada na gigante das buscas, a Niantic, produtora de "Pokémon Go".
Em 2015, a produtora saiu do Google, mas levou US$ 30 milhões de investimento para desenvolver o jogo, que é uma parceria com a Pokémon Company e a Nintendo.
A principal força é a nostalgia, por fazer jovens adultos lembrarem de uma série clássica da infância no fim dos anos 90. "É um modo de ser criança de novo. Você pode esquecer seus problemas, sair para andar, pegar alguns pokémons e no fim se sentir relaxado", diz ele.
Para manter o desempenho, "Pokémon Go" terá de melhorar a interação entre os jogadores, criar uma missão clara para que eles continuem jogando, pontos fracos que os usuários intensos já notaram.