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ImprimirCom mais de 250 estudantes e pesquisadores de diversas regiões do país, o 5º GeoPantanal - Simpósio de Geotecnologias no Pantanal, que se estende até amanhã (26) em Campo Grande, tem palestras e apresentação de trabalhos que abordam temas diversos desde mitos à tecnologias usadas na região.
No fim de semana, 50 estudantes e profissionais participaram de cursos práticos de análise de imagens, análise espacial de dados geográficos, GNSS (Sistema Global de Navegação por Satélites) e sensoriamento remoto, realizados durante o simpósio, na UCDB (Universidade Católica Dom Bosco).
O foco do evento é a importância dos trabalhos que são desenvolvidos com o uso das geotecnologias para apoiar os estudos que visam entender e preservar o bioma pantaneiro. “As geotecnologias são ferramentas fundamentais para apoiar o uso sustentável dos recursos naturais e a implantação de políticas públicas”, disse o chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Informática Agropecuária, João Camargo Neto, durante a abertura do simpósio no sábado (22).
Mitos e fatos geográficos que marcaram a região foi tema da palestra proferida pela pesquisadora Maria de Fátima Costa, do Instituto de Ciências Humanas e Sociais da Unemat (Universidade Federal de Mato Grosso). A professora falou da história da construção cartográfica do Pantanal, esclarecendo as fantasias criadas a partir de cartas realizadas por cronistas estrangeiros que nunca estiveram no local até o trabalho de mapeamento dos jesuítas que percorreram os cursos dos rios e. Conforme a pesquisadora, por meio de representações do relevo e de dados cartográficos, os jesuítas ajudaram a definir a geografia do Pantanal.
Em um salto para os tempos atuais, outro pesquisador falou sobre o uso de VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados), também conhecidos como drones. O aparelho é usado no mapeamento e monitoramento da vegetação. “Este tema é o que temos de mais inovador no momento. E estamos mostrando não só trabalhos do ponto de vista de cobertura vegetal, mas que tratam de saneamento, drenagem urbana e drenagem agrícola”, explicou Fernando Magalhães.