Sheila Forato
Imprimir
O motorista da Toyota Hillux, Rodinei Gomes, de 35 anos, deve responder por homicídio culposo, quando na existe a intenção de matar. Ele já foi ouvido pela delegada de Coxim, Sandra Regina Simão de Brito, que estava no plantão.
Segundo a delegada, Gomes confirmou a versão dada à imprensa, de que não viu o motociclista, Kelson Bruno da Costa, de 22 anos. No momento do acidente, o motorista voltava do trabalho e tentava deixar a MS-223 para entrar em sua casa, que fica na estrada que dá acesso ao CTG (Centro de Tradições Gaúchas).
Gomes foi ouvido na noite deste sábado (07), pouco tempo depois do acidente, ocorrido por volta das 20 horas. Inicialmente, o caso era tratado como lesão corporal culposa, pois a vítima foi socorrida com vida, mas, com a notícia da morte, passou a ser tratado como homicídio.
De acordo com Sandra, o motorista da camionete pediu para fazer o teste de bafômetro, que não acusou ingestão de bebida alcoólica. A delegada disse que ele estava muito abalado pelo que aconteceu.
Tanto a camionete quanto a moto, uma Yamaha Fazer, foram levadas para a delegacia. Elas serão submetidas a perícia, que deve apontar as condições em que o acidente aconteceu, inclusive a velocidade de ambos. Conforme a delegada, o laudo deve sair em 30 dias.
Entenda o acidente
Gomes conduzia a camionete no sentido Silviolândia e ao manobrar para virar a esquerda atingiu a moto pilotada por Costa, que seguia para Coxim. Com o impacto, o jovem ficou gravemente ferido, com traumatismo craniano, corte na cabeça e teve uma das pernas dilacerada. Ele chegou a ser socorrido com vida, mas morreu poucas horas depois no Hospital Regional Álvaro Fontoura, em Coxim.
