Segunda-Feira, 23 de Dezembro de 2024
Cidades
01/10/2013 09:00:00
Banco do Brasil retira cartazes, mas greve fecha 92% das agências
No entanto, a paralisação continua e até ganhou força na Capital, com a adesão fechando 92% das agências.

CGNews/AB

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Clientes\n que passaram por agências do Banco do Brasil em Campo Grande, na\n tarde hoje (1º), notaram a ausência dos cartazes que informam sobre a greve dos\n bancários e, por isso, acreditaram que o banco estatal havia suspenso a\n paralisação. No entanto, a paralisação continua e até ganhou força na Capital,\n com a adesão fechando 92% das agências.nbsp;\n \n Mas,\n conforme o Sindicato dos Bancários de Campo Grande, a greve está mantida e os\n cartazes foram retirados temporariamente em sinal de protesto. “Alguns\n funcionários estão sendo ameaçados de demissão, caso continuem aderindo à\n greve. Retirar os cartazes foi a forma que encontramos de manifestar nosso\n repúdio a esse assédio”, esclareceu a presidente do sindicato, Iaci Azamor.\n \n Ainda\n segundo Azamor, a greve não só continua como mais agências da Capital aderiram\n ao movimento. Na semana passada, 88 das 100 agências bancárias estavam com os\n trabalhos suspensos, hoje, já são 92. “E estamos negociando para ampliar a\n adesão. Esperamos que, ainda nessa semana, 100% das agências estejam paradas”,\n disse a sindicalista.
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\n O Código de Defesa do Consumidor estabelece que 30% do atendimento deve ser\n mantido durante a paralisação o que, segundo Azamor, é garantido pelos\n terminais de atendimento. "Não significa que 30% do bancários devam trabalhar,\n mas que o atendimento emergencial, como saques e pagamentos de boletos seja\n oferecido, e isso pode ser feito nos caixas eletrônicos".nbsp;\n \n Manifestação – Ainda como parte do movimento grevista, a direção do Sindicato\n realizou manifesto na frente da agência do Santander da Rua Dom Aquino, sede da\n superintendência regional do banco. “É um dos bancos que mais dificultam a\n negociação com a classe dos bancários”, justificou Azamor.\n \n A\n greve entrou na terceira semana e a categoria pede reajuste de 11,93%, o que\n representa aumento real de 5% acima da inflação. Outro pedido é o fim das\n demissões e das metas abusivas e da terceirização. O mês de setembro é\n data-base para negociação salarial da categoria.
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