Sheila Forato
ImprimirUm homem de 40 anos é a 118ª vítima do Coronavírus (Covid-19) em Coxim. A morte aconteceu no domingo (13), no Hospital Regional Álvaro Fontoura.
Informações obtidas pelo Edição MS dão conta de que a vítima não tomou nenhuma dose da vacina contra a doença e também resistiu ao tratamento.
O paciente deu entrada no Hospital Regional no dia em 5 de fevereiro com 50% dos pulmões comprometidos. Na data, ele estaria há uma semana, aproximadamente, fazendo o tratamento por conta, com remédios que não tem eficácia comprovada no combate ao Coronavírus.
A secretaria de Saúde de Coxim explicou que durante a internação em eleito clínico o paciente resistiu ao tratamento. Não aceitava a máscara de oxigênio e muito menos ficar na posição de prona.
A família ainda tentou autorização para submeter o paciente a oxônioterapia, procedimento que seria feito por um fisioterapêuta particular. A equipe médica do Hospital Regional não autorizou, pois trata-se de um procedimento sem eficácia comprovada.
Como o quadro se agravava diariamente, a equipe decidiu subir com o paciente para a UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), onde ele foi sedado e submetido ao tratamento adequado. Entretanto, ele não resistiu as consequências e acabou morrendo.
O secretário de Saúde, Flávio Dias, lamentou a morte e ponderou que essa vida ceifada pela doença serve de alerta para quem está resistente a vacina e até mesmo ao tratamento adequado.
Dias lembrou que todas as unidades de saúde possuem vacinas contra o Coronavírus, tanto para primeira, como para segunda, terceira e quarta doses. A vacina pediátrica para crianças de cinco a 11 anos também está disponível.
“Nosso índice de vacinação é bom, porém, precisamos que as pessoas completem o esquema vacinal. Infelizmente, alguns não estão fechando o ciclo por medo da reação, que dura, em média, dois dias. Entretanto, podemos garantir pelo que vemos diariamente, deixar o corpo à disposição do vírus é bem pior”, comentou o secretário.
Vale lembrar que as vacinas não impedem a contaminação pelo Coronavírus, mas, elas são as únicas garantias de que o organismo não vá sofrer com as consequências mais graves da doença, que podem levar à morte.