Sheila Forato
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Nesta quinta-feira (23), mais uma família está chorando a perda de um coxinense para o Coronavírus (Covid-19). Um homem de 80 anos, que há dias lutava pela vida, morreu no início da tarde numa UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do Hospital Regional Rosa Pedrossian, em Campo Grande.
Ele tinha comorbidades. Além de ser cardiopata, tinha a função renal diminuída devido a idade. O idoso foi contato da primeira vítima de Coxim para o Coronavírus, um homem de 67 anos.
A previsão é que o corpo chegue em Coxim à noite e vai direto para túmulo, sem qualquer cerimônia de velório ou sepultamento, como determinam as orientações do Ministério da Saúde. Essa é a terceira perda da comunidade coxinense para o Coronavírus. As duas primeiras mortes também foram de homens, de 67 e 58 anos.
Segundo o boletim epidemiológico da Prefeitura, divulgado no final da tarde de quarta-feira (22), Coxim tem 115 casos confirmados de Coronavírus. Somente em julho foram registrados 97 casos, contra 18 de junho, sete de maio e um abril, demonstrando crescimento exponencial da doença na principal cidade da região norte.
Por conta desse aumento, a Prefeitura endureceu as restrições. O prefeito Aluizio São José (PSB), o primeiro de Mato Grosso do Sul a decretar lockdown nos finais de semana, anunciou que a partir de agora nem o comércio essencial vai poder abrir aos sábados e domingo. Ele também proibiu os serviços de entregas, conhecido como delivery.
Enquanto Coxim recebia notícia do falecimento do idoso, grupo de comerciantes se juntavam na praça da Concha Acústica para uma carreata, que pede o fim de todas as medidas restritivas impostas aos estabelecimentos comerciais. O Edição MS está no local para acompanhar o protesto dos empresários.
