CGNews/PCS
ImprimirO Ministério da Saúde abriu investigação para saber se a morte de indígena em Bonito – a 499 km de Coxim – morreu por causa da febre amarela e se três pessoas que passaram por Mato Grosso do Sul haviam sido contaminadas aqui. Contudo, os resultados dos exames feitos em todos os pacientes foram negativo para a doença.
Constam no boletim epidemiológico divulgado pelo ministério nesta quarta-feira (24), quatro notificações para Mato Grosso do Sul, três casos descartados e um em investigação.
A SES (Secretaria de Estado de Saúde) esclarece, entretanto, que o resultado de exame feito em uma paciente indígena que morreu há duas semanas chegou depois que o ministério havia sido informado. O teste deu negativo para febre amarela.
Os outros três pacientes que apresentaram sintomas da doença são de Campinas (SP), Santo André (SP) e Recife (PE) e tinham passado por Mato Grosso do Sul. Por isso, a suspeita era que tinha contraído o vírus aqui. Foi constatado, entretanto, que nenhum deles teve a patologia.
No Brasil, são 601 notificações da doença em humanos – 309 estão descartados, 162 em investigação e 130 confirmados. A febre amarela matou 53 pessoas de julho de 2017 até agora.
Mortes de macacos
O Ministério da Saúde também incluiu no novo boletim mais uma morte de macaco na lista de casos em investigação. Eram cinco até a semana passada, que segundo a SES, na verdade, já havia sido descartada a possibilidade do vírus da febre amarela ter matado os animais.
Nesta semana, duas mortes de primatas foram registradas em Mato Grosso do Sul. No sábado (20), um macaco foi encontrado morto próximo a área de mata em uma fazenda que fica na divisa de Rio Brilhante com Maracaju.
Nesta terça-feira (23), um bugio foi encontrado ferido na área rural de Três Lagoas e o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) coletou material para exame que constará se ele foi infectado com o vírus da febre amarela.