O corpo da dona de casa, Lucinete Teixeira Vicente, de 41 anos, que morreu atropelada na noite deste domingo (13), após se jogar na frente de um caminhão na BR-163, será velado e sepultado em Coxim.
Segundo os familiares, o velório está previsto para as 13 horas desta segunda-feira (14), na capela da Pax e Funerária Coxim, localizada na avenida General Mendes de Moraes, próximo a Feira do Produtor.
O corpo da dona de casa será sepultado por volta das 7 horas desta terça-feira (15), no Cemitério da Vila Bela.
Lucinete lutava contra a depressão, uma doença diagnosticada em cerca de 7,6% dos brasileiros adultos, o que equivale a 11 milhões de pessoas, segundo o IBGE.
Atropelamento
De acordo com familiares, Lucinete ingeriu uma grande quantidade de medicamentos e fugiu de casa por volta das 20 horas. Preocupada, uma amiga chegou a entrar em contato com o Edição de Notícias em busca de informações sobre o paradeiro dela, já que nossa reportagem acompanhou outros casos em que Lucinete ameaçou tirar a própria vida.
Desorientada, após sair de casa Lucinete seguiu a pé em direção a BR-163, se escondeu no mato, até que invadiu a rodovia e se jogou na frente de um caminhão Scania, com placas de Campo Grande. O veículo era conduzido por Pedro Luiz, de 48 anos, que ficou em choque com o acidente.
Sem chances de evitar a colisão, o veículo acabou passando por cima de Lucinete e ela teve o corpo esmagado.
Tentativas de suicídio
Em março deste ano, Lucinete ficou bastante exaltada em uma loja na região central, se trancou no banheiro do estabelecimento e ingeriu pelo menos duas cartelas de calmante que carregava na bolsa.
O Corpo de Bombeiros e SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foram acionados, mas ela recusou atendimento.
Cerca de 20 dias depois, Lucinete tentou se jogar da ponte velha sobre o Rio Taquari, mas foi impedida por Deivid Pereira dos Santos, de 39 anos, que passava pelo local.
A vítima foi atendida pelo Corpo de Bombeiros e levada para o Hospital Regional Álvaro Fontoura, mas conseguiu fugir.
Na última semana, Lucinete também ingeriu uma grande quantidade de medicamentos e saiu vagando pelas ruas da cidade até que foi encontrada por familiares e lavada para casa. O marido dela chegou a registrar o desaparecimento da esposa na Delegacia de Polícia Civil.